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Ortopedista mostra como não se curvar ao peso da idade

26 set 2018 - 15h07
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O Dr. Rogério Vidal de Lima diz que o procedimento é minimamente invasivo, com anestesia local e alivia as dores quase que imediatamente.

Foto: DINO / DINO

A população de idosos foi a que mais cresceu no Brasil nos últimos vinte anos. De acordo com o último censo do IBGE mais de 18 milhões de brasileiros têm mais de sessenta anos, um crescimento de 2,6% em comparação a 1991. Com o avanço da expectativa de vida é preciso tomar alguns cuidados na prevenção de doenças que possam limitar os movimentos e diminuir a disposição dos mais velhos. Uma dessas doenças é a osteoporose que atinge dez milhões de pessoas no Brasil, principalmente as mulheres. "A osteoporose resulta da carência de cálcio no organismo. É agravada por fatores genéticos e por uma série de problemas relacionados ao estilo de vida como o sedentarismo, alimentação inadequada, fumo, álcool, café em excesso, entre outros", afirma o Dr. Rogério Vidal de Lima, ortopedista especializado em Cirurgia de Colunas pelo Hospital das  Clínicas e do Corpo Clínico do Hospital Albert Einstein. Segundo o Ministério da Saúde, 1 terço das mulheres entre 60 e 70 anos sofre desse mal. Esse número sobe para dois terços entre as mulheres com mais de 80 anos. "É bem mais barato prevenir a osteoporose e uma das medidas de prevenção consiste no fornecimento de cálcio aos ossos nas quantidades que eles necessitam diariamente", explica o especialista.

A Cifoplastia: o procedimento para corrigir a deformação da coluna

As fraturas decorrentes da osteoporose comprimem os ossos frontais da coluna vertebral, resultando num aumento anormal da curvatura da espinha torácica provocando a cifose,  popularmente chamada de "corcunda".  A dor é intensa e uma das formas de acabar com o problema é a cifoplastia, procedimento minimamente invasivo que proporciona alívio quase imediato. A técnica permite a correção da deformidade.

A cifoplastia é normalmente realizada com anestesia local. O médico faz uma pequena incisão nas costas do paciente e com a ajuda de imagens de raio-x em tempo real - um processo chamado fluoroscopia - leva um tubo fino até a vértebra fraturada. Através desse tubo, o médico faz uma perfuração na parte externa e dura do osso, até atingir  o centro, que é mais macio. Assim, o médico constrói uma passagem estreita, pela qual insere, no interior da vértebra, um pequeno balão especial que é inflado. Ao se encher, o balão alavanca as porções do osso, que caíram ao quebrar, colocando-as de volta às suas posições originais. O objetivo é fazer a vértebra retornar à sua forma natural. O balão é, então, esvaziado e retirado, deixando em seu lugar uma cavidade, que o médico preenche com cimento ósseo de secagem rápida.  O procedimento dura de 30 a 40 minutos. Depois disso, o paciente permanece deitado por cerca de duas horas. Após esse período, o paciente se levanta e caminha pelo próprio quarto. Depois de passar a noite no hospital, ele pode voltar às suas atividades normais.

"O quadro é animador, especialmente para pacientes que desenvolveram uma deformidade cifótica significativa. A cifoplastia oferece, no mínimo, a oportunidade de reverter algumas das deformidades associadas a essas fraturas", conclui o Dr. Rogério.

Sobre o Dr. Rogério Vidal de Lima

www.rogeriolima.com.br

Dr Rogério Lima é especialista em Coluna  pelo Hospital das Clinicas - SP, membro da SBOT - Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, da  Membro da Sociedade Brasileira de Patologias da Coluna e ainda da International Affiliate Membership of AAOS - American Academy of  Orthopaedic Surgeons.

Website: http://www.rogeriolima.com.br

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