PUBLICIDADE

DINO

Estudo identifica tendências do mercado imobiliário do DF para 2018

Há oportunidades para a construção imobiliária em diversas regiões administrativas e expansão para região da DF-140.

29 mar 2018 - 10h37
(atualizado em 2/4/2018 às 01h12)
Compartilhar
Exibir comentários

Com um crescimento populacional de 2,7% ao ano - ou 75 mil pessoas - o Distrito Federal discute as tendências do mercado imobiliário para 2018 e para quais regiões haverá a expansão da construção imobiliária e nos anos seguintes. Especialistas neste setor afirmam que os indicadores para investir na construção imobiliária são positivos e há oportunidades para lançar empreendimentos em diversas regiões administrativas do DF.

É o que mostra estudo inédito apresentado hoje para plateia composta por grandes incorporadores, construtores, investidores e profissionais ligados ao mercado imobiliário e à cadeia produtiva, durante a primeira edição do Painel Imobiliário Lopes Royal, na sede do Sinduscon-DF.

Segundo o presidente da empresa Lopes Royal, Wildemir Demartini, "o mercado imobiliário do Distrito Federal superou a crise". O DF, diz, está no momento ideal para planejar e lançar mais empreendimentos imobiliários do que nos últimos anos. Inflação baixa, SELIC reduzida, a volta da geração de empregos, renda alta no DF, baixa acentuada na oferta, reaquecimento da demanda e aceleração do ritmo de vendas de imóveis novos são os principais indicadores do cenário positivo para a indústria imobiliária na Capital Federal, enumera o executivo.

"Os lançamentos são fundamentais para criar um círculo virtuoso para o mercado imobiliário, em que todos são beneficiados: as empresas, por meio da geração de negócios; as pessoas, por terem habitação; as regiões administrativas, por terem a urbanização que merecem; a economia local, pela movimentação dos negócios nas cadeias produtivas da indústria imobiliária, e também no atacado, no varejo e no setor de serviços", diz Wildemir Demartini.

A Lopes Royal (www.lopes.com.br/imoveis/DF) é empresa líder em desenvolvimento de projetos imobiliários na Capital Federal. Atua há 41 anos e responsável por 565 lançamentos, compostos por 60 mil unidades imobiliárias, onde moram e trabalham cerca de 200 mil brasilienses. Tem como sócia a Lopes Brasil, a principal companhia imobiliária do Brasil.

Triplo de lançamentos este ano no Noroeste

Segundo o estudo da Lopes Royal, o Setor Noroeste e áreas servidas pela rodovia DF-140 são os focos da expansão nas próximas décadas, embora haja oportunidades em mais localidades (veja mais adiante).

"Somente este ano, a expectativa é haver três vezes mais lançamentos no Setor Noroeste do que em 2017. Das 6.178 unidades lançadas naquele bairro, há apenas 616 em oferta para serem habitadas", diz Marco Antônio Demartini, Diretor Executivo da Lopes Royal. Além de demanda por apartamentos, o Noroeste está carente de lojas para atender às necessidades de sua população de 14 mil habitantes, informa o estudo.

Sobre esta população de 14 mil pessoas, a Lopes Royal informa que 74% residiam no Plano Piloto, mas preferiram migrar para o Setor Noroeste, região em ascensão na Capital.

A Lopes Royal identifica também oportunidade para lançamentos nos arredores da DF-140. Lá há 48 projetos imobiliários em análise pelo poder público e outros 15 já aprovados. Naquela ampla região, 35% dos terrenos estão nas mãos da Terracap (empresa imobiliária do governo local) e o restante já foi comercializado.

Oportunidades para investimento em várias regiões do DF

O estudo demonstra que há também muitas oportunidades para incorporadores planejarem investimentos em lançamentos imobiliários em outros pontos do DF, como Águas Claras, Guará, Samambaia, Ceilândia, entre outros", acrescenta Demartini.

Águas Claras, que concentrou o maior número de lançamentos dos últimos anos no DF, está sem apartamentos novos de 3 quartos, por exemplo. No Guará, simplesmente, não há oferta representativa de apartamentos novos. "No Guará há oportunidade para lançar residenciais com apartamentos de tipologias diversas, de 1 a 4 quartos", afirma Demartini. As projeções da Lopes Royal indicam que alguns lançamentos poderão ter preço de metro quadrado em torno de R$ 7,4 mil no Guará, em 2018.

Já Samambaia deverá ter este ano entre 6 e 10 lançamentos de residenciais para tentar equilibrar a demanda local. Samambaia, que já foi considerada uma localidade sem infraestrutura adequada, hoje figura com boas condições para moradia, tanto que passou a crescer a demanda por apartamentos de maior tamanho, como é o caso das unidades de 3 quartos.

"As famílias estão crescendo e decidindo por permanecer em Samambaia; então querem apartamentos maiores, com mais equipamentos e conforto", diz o executivo. Naquela região, a Lopes Royal estima que até dezembro o valor do metro quadrado para lançamentos poderá subir 5,4%.

Pouca oferta de imóveis residenciais novos e demanda em aquecimento

"O problema é que, em todo o Distrito Federal, há pouca quantidade de imóveis residenciais novos para atender à demanda projetada. São 4 mil unidades em oferta. É muito pouco para regular a lei da oferta e da procura no DF. Seria bom se o mercado tivesse cerca de 9 mil unidades novas em oferta. E ressalto que todo ano o DF recebe novos moradores em um total um pouco maior (75 mil) do que uma lotação completa do Estádio Nacional Mané Garrincha", afirma Demartini. O estádio comporta 72.788 pessoas.

O trabalho da Lopes Royal também identificou quais as tipologias de imóveis residenciais são mais indicadas para cada região administrativa do DF nos próximos anos e também projetou o comportamento dos preços do metro quadrado de oferta dos residenciais até dezembro deste ano por localidade.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade