Roger Waters

'The Wall' se aproxima. Pela primeira vez os brasileiros terão a oportunidade de ver o show completo do disco mais vendido do Pink Floyd, até hoje o terceiro na lista dos mais bem-sucedidos da história da indústria fonográfica. Desde 2010, quando Roger Waters resolveu recriar ao vivo sua obra prima, realizando a primeira turnê mundial de fato do trabalho, mais de dois milhões de pessoas assistiram a seus shows, gerando uma receita superior a US$ 220 milhões.

Quando o disco foi lançado, em 1979, não havia tecnologia para fazer o show rodar o mundo como normalmente se pressupõe de uma turnê. Cerca de 30 shows foram realizados nos dois anos seguintes, montados em apenas cinco cidades diferentes - cada qual com uma média de 8 datas. Com um muro gigantesco que precisava ser erguido todas as noites para criar uma barreira entre os músicos e o público, o preparo para algo maior seria inviável.

De lá para cá, no entanto, muita coisa mudou, a tecnologia avançou. O que era caríssimo décadas atrás é perfeitamente possível nos dias de hoje. Ainda assim, montar a ópera rock escrita e dirigida por Waters ainda exige muito: além dos gastos de US$ 200 mil por dia para manter o giro em andamento, 'The Wall Live' viaja ao redor do mundo com dois palcos - para garantir o cumprimento das datas, já que cada um deles leva seis dias para ser colocado em pé -, marionetes de até 10 metros de altura, pirotecnia a perder de vista, entre muitos outros detalhes, que se tornam realidade graças a uma equipe formada por 66 profissionais fixos.

Confira todos os detalhes que englobam 'The Wall Live', a maior ópera da história do rock.