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Para deixar de fumar, grávidas precisam de apoio intenso
Quinta, 26 de setembro de 2002, 08h26

As campanhas que incentivam as mulheres do Reino Unido a largar o cigarro durante a gravidez não são eficazes o suficiente, de acordo com pesquisadores britânicos que verificaram que uma alta proporção de gestantes continua a fumar.

As atuais campanhas de informação, que se baseiam em folhetos distribuídos a gestantes na primeira consulta do pré-natal, não estão funcionando, segundo Heulwen Morgan e colegas do departamento de obstetrícia e ginecologia do Hospital Whittington, em Londres.

No estudo, os pesquisadores analisaram 180 mulheres com gestações planejadas, sendo 117 delas não-fumantes e 63 fumantes. Cada uma recebeu folhetos antifumo e depois preencheu um questionário perto da metade da gravidez.

Os resultados do questionário revelaram que, das 63 fumantes, 53 ignoraram o conselho que receberam, sete reduziram o fumo ligeiramente e apenas quatro pararam totalmente. As descobertas, publicadas na edição de outubro do Journal of Obstetrics and Gynaecology, mostram até que três mulheres começaram a fumar durante a gravidez.

"Todas as mulheres sabiam que o cigarro na gravidez poderia ser prejudicial à saúde da mãe e do bebê", de acordo com a equipe. "Apesar disso, a prevalência do tabagismo entre as gestantes continuou muito alta após a primeira visita pré-natal."

Médicos e enfermeiras que destacam os riscos diretamente às pacientes devem ser mais eficientes, sugerem os pesquisadores.

"A atual política antifumo, baseada essencialmente em folhetos, não é efetiva. Os profissionais de saúde devem passar mais tempo com as pacientes, para informá-las adequadamente sobre os perigos do cigarro e ajudá-las a largar o vício na gravidez", segundo eles.

Dados oficiais revelam que quase uma em três gestantes inglesas fuma, apesar das evidências médicas indicando que o cigarro retarda o crescimento fetal e eleva o risco de baixo peso ao nascimento, entre outros problemas. O governo do Reino Unido pretende reduzir o número de fumantes gestantes para 15 por cento em 2010.

Um porta-voz do grupo antifumo Quit afirmou à Reuters Health que concorda que mais precisa ser feito para ajudar as gestantes. Há dois anos, o grupo oferece um serviço telefônico para ajudar gestantes que fumam.

"As mulheres telefonam e depois, com um conselheiro, marcam datas para receber ligações durante a gravidez ou quando o bebê nasce", explicou ele.

"Por exemplo, há momentos em que elas podem querer sucumbir à tentação de um cigarro -- como uma festa ou o dia em que saem de licença do trabalho. Mas retornamos as ligações após o bebê nascer, pois esse é outro período crucial. Até agora, 880 mulheres largaram o vício com a ajuda do serviço telefônico."

Reuters Health

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