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Pesquisa aponta que mulheres têm mais tendência a engordar
Quinta, 22 de agosto de 2002, 13h37

Uma das causas da tendência das mulheres de ganhar peso em relação aos homens é a menos capacidade para ativar a termogênese, um processo que possibilita que a energia do alimento seja gasta em forma de calor e não armazenada como gordura, de acordo com uma pesquisa da Universidade das Ilhas Baleares (UIB).

Assim explica o diretor do Departamento de Biologia Fundamental e Ciências da Saúde da UIB, o bioquímico e biólogo molecular Andreu Palou, que defenderá esta tese no IX Congresso Internacional sobre Obesidade, que será realizado em São Paulo, no Brasil, entre os dias 25 e 29 de agosto.

A equipe da UIB apresentará três conferências que se centrarão no regulamento da sociedade relacionada com o hormônio leptina gástrica e na termogênese.
Este mecanismo de defesa do organismo humano é ativado para aproveitar menos a energia dos alimentos que são ingeridos, no caso das pessoas que pesem acima do necessário e também em resposta ao frio.

Fruto de seus estudos com ratos nos últimos anos, a equipe de pesquisas da UIB defenderá no Brasil que as mulheres têm mais problemas do que os homens para combater o excesso de peso, entre outras razões, porque têm menor capacidade para iniciar a termogênese.

Esta dificuldade de ativação da termogênese nas mulheres é uma das causas desta tendência de ganhar peso, explicou à EFE Palou, que também é vice-presidente do Comitê Científico da Alimentação Humana da Comissão Européia.

De acordo com o cientista, com este experimento constatou-se que esta diferença entre sexos se deve às proteínas "desacoplantes" ou "UCP 3", que são geradas em menor quantidade em ratos fêmeas que nos ratos macho.
Sobre a possibilidade de conseguir um remédio para regular a obesidade, Palou se mostrou confiante em que em poucos anos o medicamento será comercializado.

Na sua opinião, isto será possível graças às últimas descobertas cientifícas sobre o processo do organismo de assimilar os alimentos e sua conexão com o cérebro, com o fim de regular a fome e a saciedade e o aproveitamento dos alimentos -a termogênese-.

O sobrepeso "não é uma doença simples" - hoje em dia se conhecem mais de 200 genes relacionados ao peso corporal- mas deve-se falar de "obesidades", por isso os tratamentos serão "individualizados, segundo os grupos de indivíduos".

Na Espanha, cerca de 13 por cento dos homens e 16 por cento das mulheres são obesos, enquanto na Europa, nos últimos 10 anos, o número de pessoas obesas aumentou 30 por cento.

"Fundamentalmente -garantiu Palou- é um problema de saúde e não apenas estético porque a obesidade é o responsável pela potencialização do desenvolvimento de outras doenças muito importantes, como as cardiovasculares ou a diabetes".

O catedrático advertiu que "se não se atua de uma maneira decisiva", a maioria das pessoas nas sociedades desenvolvidas será corpulentas em uma ou duas gerações.

O corpo humano está mais preparado para "combater a falta de alimentos que o excesso de oferta alimentar porque durante milhares de anos nosso organismo evoluiu em um ambiente no qual o alimento era pouco, por isso, desenvolveu sistemas para sobreviver em situações precárias".

No entanto, insistiu Palou, a estrutura genética humana "não está tão preparada" para enfrentr o excesso de gordura.

Neste sentido, um dos aspectos "chaves" dos próximos anos não será apenas o desenvolvimento de medicamentos que controlem a obesidade, mas dispor de novos alimentos que "sejam favoráveis a uma termogênese ativada ou ao funcionamento de outros genes relacionados com a obesidade".

Por isso, previu, a indústria alimentícia deverá levar em conta o interesse do consumidor por produtos mais saudáveis e que ajudem a manter o peso corporal.

EFE

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