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Robinson critica costumes sexuais que fomentam tráfico mulheres
Quinta, 22 de agosto de 2002, 11h06

Os costumes sexuais dos cambojanos incentivam o tráfico ilegal de mulheres e crianças, advertiu hoje, quinta-feira, em entrevista coletiva, em Phnom Penh, a comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Mary Robinson. Em sua visita de três dias, Robinson falou diversas vezes sobre as denúncias de tráfico de pessoas, mostrou-se crítica também em relação à falta de atuação das autoridades do Camboja para frear estes crimes.

A maioria das vítimas do tráfico de pessoas são meninas cambojanas e vietnamitas, milhares delas são vendidas como escravas sexuais nos prostíbulos do Camboja, o que representa para a maioria uma condenação à morte devido ao alto índice de portadortes do vírus da Aids no país. "Tal como se encontra a situação no Camboja, é necessário uma mudança cultural o mais urgente possível, e com isso me refiro à dos homens cambojanos", declarou Robinson.

"Deve ser considerado como socialmente inaceitável que os homens do Camboja encontrem satisfação sexual em meninas de oito, nove ou 10 anos, em menores de 16, de 18 anos", ressaltou a comissária, acrescentando que a mudança no país exige "a vontade dos políticos de enfrentar as suas responsabilidades".

A corrupção e as leis pouco severas também favoreceram nos últimos anos a chegada ao Camboja de pedófilos estrangeiros, contra os quais as autoridades intensificaram a pressão policial e dos quais alguns foram acusados de libertinagem. Para a lei cambojana é considerado libertinagem qualquer ato sexual com menores de 16 anos.

No entanto, nenhum cambojano foi acusado deste crime, que pode ser punido com penas de 10 a 20 anos de prisão. Robinson também criticou a Justiça cambojana por acusar, julgar e deportar 10 meninas vietnamitas depois de serem libertadas em maio de uma rede de prostituição da qual eram vítimas.

"É essencial que as jovens vítimas de escravidão não sejam acusadas e presas", ressaltou a representante da ONU em referência ao caso. A comissária para os Direitos Humanos também fez alusão ao desaparecimento no Camboja de três pessoas sob proteção das Nações Unidas: o dissidente vietnamita Thich Tri Luc e os membros da Falun Gongo Li Gojun e Zhang Xinyi.

A comissária, que será substituída pelo ex-chefe da missão das Nações Unidas no Timor Leste, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, em setembro próximo, segue hoje para o Timor Leste, onde termina sua viagem de despedida por três países, que a levou também à China.

EFE

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