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Macmania Test Drive

Por Oswaldo Bueno
Fotos Alessandra Cestac e Carlos Gatto

Na condição de um dos Conselheiros Editoriais da Macmania com experiência com servidores Linux/Intel e Solaris/Sun, Oswaldo Bueno foi escolhido para avaliar o Xserve Dual 1 GHz. Quando os colegas ficaram sabendo que ele estava com esse servidor nas mãos, fizeram várias perguntas. Bueno percebeu, então, que não haviam entendido qual é o mercado do Xserve e quais seus usos e aplicações. Este artigo pretende esclarecer algumas dessas questões.

Um G4 diferente

Pouco após o lançamento do Xserve, foram lançados os novos Power Macs duoprocessados. Ambos os produtos possuem a mesma arquitetura interna. Ou seja, se compararmos um Xserve Dual 1 GHz com um Power Mac Dual 1 GHz, as velocidades das duas máquinas serão equivalentes.

Muita gente imaginava que o Xserve possuía recursos extras que garantiam uma performance extra, mas não é verdade. Em termos de hardware puro e simples, a maior diferença está nas controladoras IDE - uma para cada HD no Xserve e uma única para todos os HDs no G4, cada baia comportando um disco de 60 ou 120 GB. Mas como o Xserve atualmente não suporta RAID via hardware, a diferença nas controladoras acaba não sendo um fator muito importante.

Mas então, o que muda num Xserve? O mais óbvio: o seu design. Ele foi projetado na medida exata para ser instalado nos racks encontrados em data centers de algumas empresas, ou em Internet data centers (IDC) dos provedores de hospedagem para Internet. Por exemplo, onde cabem dois Macs G4 lado a lado num rack podemos colocar dez Xserves. Usar um G4 num data center é um verdadeiro desperdício de espaço, lembrando que quando contratamos a hospedagem de um servidor num IDC, pagamos pelo espaço que ele ocupa. O Xserve possui altura de 1U (1 unidade padrão de rack, equivalente a 4,45 cm).

O projeto do Xserve também prevê como será a ventilação da máquina. Diferente dos Macs desktop, nos quais parte do calor pode ser dissipado pela própria carcaça, o Xserve só pode contar com a frente e a traseira do equipamento para ventilação. Imediatamente em cima e em baixo estarão outros Xserves, e a lateral é usada para fixação. Para contormar isso, duas ventoinhas internas produzem um fluxo constante de ar e garantem que o processador trabalhe na temperatura ideal. Quem não está acostumado com máquinas para rack, especificamente as de 1U, se assusta com o barulho. Quem já foi a um IDC vai até achar o Xserve silencioso.

Na parte traseira no Xserve encontram-se duas portas FireWire, duas USB, duas Gigabit Ethernet (1000 BaseT) e uma saída de vídeo. Abaixo do drive de CD-ROM (modelo de notebook, como é comum em servidores do gênero), quatro baias removíveis de HD dominam o painel frontal, junto com mais uma porta FireWire que facilita a tarefa de conectar periféricos sem a necessidade de acessar a parte traseira do equipamento.

Redundância

Uma reclamação que vi na Internet é a falta de redundância das ventoinhas. Se uma delas parasse de funcionar, o Xserver acabaria se desligando com a elevação da temperatura. Outra redundância requisitada é da fonte de força, que no Xserve é única e exige a abertura do servidor para substituição. Atualmente, a redundância desses dois itens em servidores de 1U é algo dificil de encontrar, e apenas uma ou outra empresa oferece isso. Quem sabe em uma futura versão do Xserve?

Outra característica do Xserve são as quatro baias para HDs hotswap, isto é, que permite a troca dos discos com a máquina em operação - desde que o software usado para RAID suporte essa operação.

Até o presente momento, o Xserve não oferece uma solução de RAID via hardware, mas a Apple já promete para 2003 um "Xserve RAID", que terá capacidade de 2 TB (terabytes = milhares de gigabytes) e Fibre Channel de 2 GB. Será o complemento ideal para serviços "barra-pesada".

Outra coisa que incomodou é que o procedimento para hotswap é tão fácil que pode ser feito acidentalmente, pois basta pressionar a porta da baia duas vezes que o drive se desconecta.

Segurança

Existe uma trava que previne que o gabinete seja aberto e discos removidos, além de desabilitar o CD-ROM e todas as conexões USB e FireWire para novos dispositivos que venham a ser plugados. A trava, na verdade, é apenas uma chave Allen modificada. Portanto, é melhor restringir o acesso ao servidor que contar com a "segurança" dessa trava. Na minha opinião, a Apple deveria adotar travas individuais para cada HD, como ocorre em outros servidores, pois nem todo mundo vai manter o Xserve travado pela chave.

Na frente do gabinete também encontramos uma fileira de botões e indicadores de status. Por ela, podemos ver a situação da alimentação elétrica, conexões Ethernet, atividade das CPUs e identificador de sistema.

O identificador de sistema é um recurso que vejo pela primeira vez num servidor. É uma mão na roda para quem tem que cuidar de vários servidores. No software de monitoramento, clica-se em um botão e acende-se o identificador do servidor correspondente, facilitando imensamente a sua localização no rack. Até mesmo no rack ele é util, pois esse indicador também existe na traseira do servidor, a fim de identificá-lo quando precisamos executar algum procedimento pela parte de trás do rack.

Algo que eu não esperava encontrar em mais nenhum Mac, mas que está presente no Xserve, é uma interface serial, permitindo executar procedimentos por um console ou terminal conectado a ela, mesmo quando as interfaces de rede não estão funcionando.


Sensores

Por fim, devemos destacar os inúmeros sensores presentes no Xserve. Com o Server Monitor, um software que roda remotamente, é possível monitorar vários parâmetros do hardware do servidor, como voltagem de saída da fonte de alimentação, velocidade das ventoinhas, temperatura etc. Isso é importante para identificar um problema assim que ele começa a aparecer, de modo que você possa intervir antes de a máquina parar completamente. O Server Monitor também pode avisar o administrador através de um pager ou celular. O monitoramento pode ser feito atravás do padrão SNMP, ou seja, você pode enxergar o Xserve em ferramentas corporativas como o HP OpenView.

Uma curiosidade: como trabalho com um PowerBook e o Xserve não vem com teclado e mouse, acabei fazendo a instalação do Mac OS X Server remotamente. Recurso muito interessante para quem vai preparar um Xserve. Você inicia o servidor com o disco de instalação e volta para a máquina administrativa (no meu caso, o PowerBook), onde você abre o Server Assistant e faz a partir dele toda a instalação e configuração remota do servidor.

Concluindo

Há muito tempo os administradores de rede que trabalham com a plataforma Macintosh solicitavam uma versão para rack do computador da Apple. Finalmente ela apareceu.

O produto da Apple está supercompleto, não deixando nada a dever para as soluções existentes na plataforma Intel. Com certeza há melhorias que podem ser feitas, mas que poderão ser facilmente implantadas na atualização do projeto.

Se você está considerando usar o Xserve como uma máquina desktop, esqueça: ele não foi feito para isso. Você não pode colocar um monitor em cima dele, o nível de ruído é muito alto etc. Você encontrará performance equivalente num G4 torre, que é, inclusive, mais barato. O Xserve atende a duas necessidades: confiabilidade para aplicações de missão crítica e projeto orientado para instalação em rack. Se você tem uma dessas necessidades, ele foi feito sob medida para você.

Duas opções
Processador
G4 1 GHz
2x G4 1 GHz
Caches
256K L2 e 2 MB L3
Barramento
133 MHz
167 MHz
Memória RAM
256 MB, PC2100 DDR
512 MB, PC2700 DDR
Disco Rígido
60 GB, Ultra ATA, 7200 RPM, em módulo removível
Vídeo
ATI PCI 32 MB
Drive óptico
CD-ROM 24x
Slots de expansão
2 PCI 66 MHz (um livre), 1 híbrido PCI/AGP
Portas
2 Gigabit Ethernet (um onboard e outro no cartão PCI/AGP),
3 FireWire, 2 USB, serial DB9, vídeo VGA
Dimensões
4,4 cm (1U) x 44,7 cm (19") x 71,1 cm
Peso
14,1 kg (com 4 módulos de HD instalados)
Preço
R$ 19.800
R$ 25.990


Oswaldo Bueno
Está vendo como instalar um rack e montar um data center no quartinho de empregada, só para poder usar o Xserve.

*Colaborou Márcio Nigro




Os primeiros da fila

Empresas brasileiras testam e aprovam o Xserve

Tradicionalmente, os computadores da Apple são vistos com relutância pelas empresas. No entanto, o Xserve parece que está conseguindo quebrar o gelo do mundo corporativo e tem sido recebido muito positivamente pelos administradores de sistemas que o têm experimentado.

Nos EUA, a Apple conseguiu triplicar sua participação no mercado de servidores no último trimestre graças ao Xserve. Sua fatia de mercado ainda é irrisória - menos de 2% do total do segmento - mas já mostra que ela está no caminho certo.

É claro que não é muito simples lançar um produto novo que "cheira" a Mac, bater na porta das empresas e sair vendendo como se fosse água. Não é bem assim. Não dá para entrar no bonde andando e já sentar na janelinha. Mas o respaldo ao produto tem sido muito bom, o que promete um futuro brilhante para o Xserve e seus sucessores.

Rede TV

Hermenegildo Antunes, diretor de desenvolvimento de produtos da Tecnet, é um dos que lamentam que o Xserve não tenha aparecido no mercado antes. Sua empresa desenvolve softwares - muitos deles utilizados na Rede TV para captura de vídeo diretamente da câmera para o Mac e digitalização de imagens, entre outras aplicações - que rodam no Jaguar.

"O Xserve é ideal para nossos aplicativos, pois muitas das soluções alternativas não oferecem driver para o Jaguar. Se o Xserve tivesse sido lançado antes, provavelmente estaria implementado na Rede TV, empresa para a qual fornecemos nosso software."


Test drive

E, por falar em Rede TV, o Xserve tem sido testado intensivamente por Abraão Dantas Farina, coordenador de informática, e por Sandro Maeda, coordenador de rede da emissora em São Paulo. Com grande sucesso, diga-se. Segundo Farina, o Xserve foi testado para armazenamento digital das matérias editadas nas ilhas de edição, graças à capacidade de suportar até quatro discos ATA/100 de 120 GB e às duas portas de rede Gigabit Ethernet, que facilitam a configuração de balanço de carga no servidor. Os testes realizados na Rede TV consistiram em capturas de vídeo direto de até três máquinas simultaneamente no mesmo grupo de discos, somente utilizando a placa de rede do Xserve.

"Ele portou-se muito bem em nossos testes. O que nos deixou mais espantado foi o fato de ele permitir que duas ilhas de edição configuradas com Final Cut Pro capturassem vídeo diretamente para os discos do servidor, ao mesmo tempo, e ainda conseguir atender ao download de três matérias de 1 GB cada em outras três ilhas", diz Farina. O desempenho foi bem superior ao de um servidor com dois clusters e capacidade de 1,5 TB em dois discos SCSI.

Em relação à velocidade de transferência de arquivos, um vídeo padrão DV de 5 minutos com 1,05 GB levou 47 segundos para ir da ilha de edição para o Xserve, enquanto o mesmo arquivo tomou 78 segundos na outra máquina, usando o protocolo de rede AppleTalk. Já o caminho contrário consumiu 37 segundos com o Xserve, contra 54 segundos no servidor SCSI.

Além do ótimo desempenho nas transferências de arquivos, Farina elogia a fácil instalação e manutenção do Xserve, as ferramentas de administração remota e o aplicativo que envia notificações do sistema direto para o administrador em seu celular ou PDA caso ocorra algum problema. "Na minha opinião, o Xserve oferece um ótimo custo/beneficio, pois o cliente não precisa investir na compra de licenças para utilizar o sistema. Certamente, é uma das soluções mais baratas e eficientes que já vi", completa.

Por outro lado, Farina diz que a maior falha do Xserve não está relacionada ao servidor em si, mas ao protocolo AppleTalk, que não consegue exportar um arquivo de mais de 10 minutos diretamente do Final Cut para o servidor (o máximo permitido é 1,99 GB, quebrando o arquivo automaticamente em dois e causando a sua perda). "Porém, essa falha pode ser burlada se você exportar o vídeo localmente e, em seguida, transferir o arquivo. É claro que esse procedimento adiciona um tempo a mais no processo", explica. Outro ponto fraco levantado por Farina é a ausência de redundância de fonte de alimentação.

Com diversos Macs sendo utilizados em diversos departamentos da Rede TV (ao todo, são 54 G4s nas duas redes da emissora), o Xserve certamente seria uma mão na roda para a empresa. O grande porém foi ele ter aparecido tarde demais, quando o sistema da emissora já havia sido implementado com soluções de outros fornecedores. De qualquer maneira, Farina diz que o Xserve continua firme e forte em testes, esperando que num futuro próximo possa ser incorporado oficialmente à empresa.


Americanas.com

Uma das primeiras empresas a implementar oficialmente o Xserve no Brasil foi a Americanas. com (www.americanas.com.br), a loja virtual das Lojas Americanas, que se entusiasmou com o produto e atualmente o utiliza na infra-estrutura de servidores do site.

A empresa já utilizava o WebObjects (solução para automação de sites e e-commerce da Apple) em servidores Sun/Solaris. A utilização de hardware Apple parecia ser uma idéia a se considerar. É claro, porém, que ele precisava ser testado antes. "A Apple mais uma vez caprichou no design. Mas, para minha surpresa, não foi apenas no design. A máquina foi muito bem bem concebida e estruturada para ser um servidor. Não é apenas uma 'tentativa' ", diz Carlos Gatto, coordenador de desenvolvimento do front end da Americanas.com.

Tendo o Xserve em mãos, o passo seguinte foi instalar o Mac OS X Server 10.1, que para Gatto é um sistema realmente maduro para servidor, com recursos bem sofisticados como instalação e configuração totalmente remota entre outros pontos. Em uma hora, o Mac OS X Server estava instalado e rodando. O próximo passo foi instalar o WebObjects e iniciar os testes. "Colocamos uma versão de teste de uma aplicação interna e, para espanto de todos, tudo funcionou logo na primeira tentativa. Estranhamos não ter acontecido nada errado. É a falta de costume. As coisas deveriam ser sempre assim, sem problemas!"

Em seguida, a máquina passou - também sem problemas - por uma bateria de testes de segurança. Uma vez aprovado, o Xserve foi incorporado ao ambiente de produção da Americanas.com para ser testado no mundo real, com aplicações e carga de acesso reais. "Achamos melhor já colocá-lo na linha de frente, pois toda a instalação e configuração havia sido feita sem problemas e estávamos confiantes no produto."

A Americanas.com começou utilizando o Xserve em apenas uma instância do site, para poder analisar seu comportamento com calma e minimizar os riscos. Segundo Gatto, após uma semana a empresa já tinha plena confiança no hardware e software. Começou então a colocar mais instâncias na máquina, para gerar carga para análise. O XServe foi observado durante duas semanas, enquanto o site apresentava uma visitação contínua e crescente, o que ajudou no teste de carga. E não era pouca coisa. O teste contou com uma média de acesso de 90 mil sessões de usuário por dia e aproximadamente 2.500 sessões de WebObjects simultâneas, com picos de 3 mil sessões.

Um fator determinante na escolha do Xserve é a implementação Java do Mac OS X, integrada ao sistema operacional e com vários benefícios, como maior performance e menor consumo de memória, e tudo isso totalmente compatível com o padrão Java 2 Standard Edition.

Dando pau em Sun

O Xserve com o Mac OS X foi de três a quatro vezes mais rápido que os servidores Sun Sparc II 400 MHz usados na Americanas.com. Na Americanas.com, a dobradinha Xserve/Mac OS X Server não apenas demonstrou fôlego bem maior em relação aos processos Java, como também um gerenciamento de memória muito eficiente. Uma característica particular desse teste, de acordo com Gatto, é que as máquinas Sun têm uma divisão de memória por processador diferente do Xserve. Elas utilizam 2 GB de RAM por processador, enquanto o XServe tem a proporção de 1 GB de RAM por processador. Essa característica pôde por à prova o Xserve em seu limite.

"Como nossas aplicações consomem uma quantidade de memória bem alta, trabalhamos durante todo o teste com o Xserve utilizando 90% a 95% da memória disponível. Tivemos uma boa surpresa, pois, mesmo consumindo esse nível de recursos, o Xserve manteve a performance", completa.

Parte desse bom gerenciamento de memória é devido ao sistema operacional. Mas é bom destacar a capacidade dos processadores G4 de 1 GHz e a memória DDR SDRAM. "O desempenho é obtido em conjunto, ou seja, Mac OS X Server mais Xserve. Não é apenas mérito do hardware. Agora, estamos ansiosos para testar o Jaguar Server, para o qual a Apple prometeu uma grande evolução de performance e uma sintonia mais apurada para servidor."

Redes híbridas

O Xserve tem se mostrado também uma boa solução para redes mistas, em que o Mac convive com outras plataformas. A Salles d'Arcy, agência de publicidade paulista, também vem testando um Xserve Dual 1 GHz com 256 MB de RAM. Conectados a uma rede mista baseada em protocolo Novell, os usuários de Macintosh muitas vezes sofriam com a lentidão nas transferências de arquivos - coisa comum em redes desse tipo. Esse fato mudou sensivelmente quando o Xserve começou a ser utilizado como servidor de arquivos para os 16 Macs encontrados na Salles. "O Xserve acelerou em dez vezes essa velocidade de comunicação. Além disso, estamos testando fazer streaming de vídeo com um serviço a parte, a fim de agilizar a aprovação de trabalhos, algo bem importante numa agência de propaganda", diz Ricardo Ferraz, responsável pelo suporte técnico e desenvolvimento de tecnologia da empresa para a plataforma Mac.

E o detalhe é que o Xserve em testes está com a configuração básica, ou seja, 256 MB de RAM e um HD de 60 GB.

Para Ricardo, os maiores defeitos da máquina não estão no equipamento em si, mas na deficiência das políticas de implementação e treinamento adotadas pela Apple para o produto. "É estranho que a Apple cobre em torno de R$ 4,5 mil para um curso de treinamento para um equipamento que custa R$ 25 mil", comenta. Na opinião dele, como empresa que está tentando conquistar o mercado corporativo, a Apple tem que observar melhor os serviços pós-venda que seus concorrentes oferecem.

Provedor pioneiro

A Networld Informática, provedor de serviços de hospedagem/ADSL e email de Brasília, baseado em Mac, utiliza servidores G4 com Mac OS X Server há mais de dois anos (desde a versão 1.2).

A empresa agora está expandindo sua estrutura instalada para utilizar o Xserve como servidor de aplicações de email, Web e DNS, divididas entre duas máquinas.

"Para um provedor, é necessario que o servidor esteja de pé no mínimo 99.97% do tempo", diz Eric Formiga, gerente de IT da Networld. "As ferramentas de administração disponíveis no Xserve, junto com o poder do Unix, fornecem possibilidades nunca vistas em um servidor Apple. Com as ferramentas de monitoração é possível detectar um problema de hardware antes do componente estar realmente comprometido. A facilidade de manutenção também é ótima: não precisamos de chaves de fenda nem de operações complicadas. Assim, podemos providenciar a troca e reduzir o downtime do servidor."

"A Apple conseguiu não só beleza com o Xserve (se é que alguém em um data center vai ficar olhando para ele), mas também performance e otimização em um só produto. O preço é muito baixo em comparação aos concorrentes da IBM, Dell, HP e Sun."

Márcio Nigro
Fotos Alessandra Cestac