Lexmark Z52
A Lexmark está há mais de cinco anos no mercado brasileiro de impressoras. Porém, entre os usuários domésticos, a marca nunca foi das mais populares, embora ofereça bons produtos - pela primeira vez a empresa está compatibilizando sua linha doméstica com o Macintosh, graças ao USB. Com visual bege, arredondado e de fácil operação (há apenas dois botões para apertar), a Z52 tem como destaque a resolução de 2400 x 1200 dpi (pontos por polegada), tanto no modo colorido quanto no monocromático e - o que é melhor - em qualquer tipo de papel. Obviamente, a qualidade da mídia influencia bastante o resultado: imagens e gráficos impressos em papel sulfite obviamente não saem tão bem quanto em glossy, por exemplo. De qualquer maneira, mesmo em papel mais barato é possível obter uma boa reprodução não tivemos a oportunidade de testar a Z52 com o cartucho de qualidade fotográfica com seis cores (ela vem na caixa com o cartucho preto e o colorido), que deve melhorar ainda mais os resultados. Ainda que seja possível detectar leves incorreções na reprodução de cores, o resultado final é satisfatório para quem não depende desse detalhe. A Lexmark afirma que é possível imprimir até 15 páginas por minuto (ppm) no modo mono e 7 ppm em cores. Repare na palavra "até", porque só será possível atingir essa marca em documentos realmente simples (10 linhas de texto, por aí). A performance mais realista cai para em torno de sete e quatro páginas (no modo rascunho), respectivamente, o que, cá entre nós, já dá conta da maioria dos trabalhos domésticos. Nas resoluções mais altas, documentos com gráficos e texto implicarão em queda brutal na performance - em 1200 x 1200 a velocidade ficará em torno de 0,7 ppm -, mas isso não foge aos padrões das impressoras de jato de tinta. Instalar a impressora é muito simples: um poster explica de modo rápido e simples tudo o que precisa ser feito. Foi ótimo descobrir também que tanto o manual como o software que acompanha a Z52 está em português - detalhe fundamental. O painel de controle é bem feito, sendo até possível especificar qual modelo de cartucho está instalado e se ele é novo ou está sendo reutilizado. O único inconveniente é que, toda vez que um cartucho novo é instalado, a Lexmark recomenda que você perca alguns minutinhos usando o painel de controle para alinhá-lo corretamente. Os drivers se comportaram satisfatoriamente, oferecendo integração com a tecnologia ColorSync e funções para imprimir múltiplas cópias de livretos e páginas nos dois lados de uma folha (imprime as páginas ímpares primeiro e as pares no outro lado, depois que a bandeja é realimentada). Apenas um bug foi constatado: ao testar a impressora em um iBook, o painel teimava em dizer que o cartucho instalado (que veio junto com a impressora) não era o correto. Todo o processamento da impressão é feito pelo do Mac, em background. Isso não afeta o desempenho do computador, mas, em compensação, qualquer tarefa que você execute pára a impressão. A Z52 é relativamente silenciosa, mas recomendamos não deixá-la muito perto do computador. Não, ela não morde. É que ela é meio escandalosa na hora de puxar o papel da bandeja de alimentação de 100 folhas (no início, os corações menos preparados podem levar uns sustos). O preço de R$ 799 não é exatamente uma pechincha, mas é bem razoável. Quem está com o bolso apertado, pode optar pelo modelo Z12, que já está a venda, custando menos da metade (com resolução e velocidade bem menores, é claro). No final das contas, a Lexmark Z52 deixa uma ótima impressão (desculpe, o trocadilho é inevitável) e é uma boa opção para quem necessita de uma impressora caseira honesta. Lexmark Z52 Heinar Maracy
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Ótima resolução a um
preço razoável
Utiliza ostensivamente
o processador; não é tão veloz quanto diz a Lexmark
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