 |
Antes de ir mal nos minutos finais, longa tem bom ritmo
|
A FILMOGRAFIA DE NICOLAS CAGE, desde o Oscar que recebeu em 1996 por Despedida em Las Vegas, alterna trabalhos com cineastas renomados como Martin Scorsese, Brian de Palma, John Woo, Spike Jonze e Oliver Stone com inúmeros filmes-pipoca do mais radical escapismo. Presságio pertence à última categoria, mas também está entre os muitos títulos da carreira de Cage que não deram certo, como, entre os mais recentes, O Vidente e Perigo em Bangkok. Mas o filme fracassa apenas nos minutos finais. Antes, o diretor Alex Proyas (O Corvo; Eu, Robô) consegue realizar um thriller de bom ritmo e repleto de clichês saborosos do gênero. Na trama, Cage é um astrofísico viúvo e pai de um garoto que decifra uma velha carta só com números e prevê um desastre global para breve. Assiste-se com interesse ao revelar das pistas. Pena que, como acontece com os filmes de M. Night Shyamalan (Sinais), a conclusão, que mistura alienígenas com religião, pode surpreender uns e também irritar muitos. (Classificação Indicativa: a conferir) Christian Petermann