
Um momento inesquecível da sua carreira até hoje?
Quando eu abri o desfile da Prada, esqueci o ano, mas foi assim... Eu tava aqui no Brasil, meu agente de Milão me ligou e disse que a Miuccia Prada queria me ver. Eu já fotografava com Steven Meisel para a Vogue Itália com regularidade, mas a Miuccia tem tanta... Como se fala? Respeito? Isto, eu acho que ela impacta, influencia! A moda dela é o que ela quer mostrar, e nunca olha em volta pra ver o que os outros estão fazendo. Quando ela falou que a modelo que ela queria era a Raquel, enfim... depois disso tudo mudou.
E qual o momento mais difícil?
Eu acho que foi sair do Brasil quando eu era nova e ir para o Exterior, sem saber inglês. Eu era muito nova, foi difícil! Aquela distância, dos amigos, da família.
Uma dica para as modelos que estão começando.
Uma coisa que eu não fiz e faria, se pudesse voltar, é aprender a falar inglês antes de ir para o Exterior.
Como é estar nesse ambiente, perdida, jovem e sozinha?
Ah, surpresa total, fascinação! Mas ao mesmo tempo, você se sente peixe fora d'água, não pode ir lá e falar a sua opinião... é terrível!
Qual o seu medo?
Ai, eu quero que o mundo melhore em geral! Às vezes eu fico com medo que o mundo não evolua, não melhore! Eu sempre penso que as coisas possam melhorar.
O que você ainda não fez e sonha fazer na moda?
Um sonho que várias modelos devem ter é fazer uma capa de Vogue América sozinha... Já fiz com as meninas, com superapoio da Anna Wintour, mas sozinha é diferente. No Exterior é tudo muito ligado com atrizes, o sonho para mim é fazer uma capa da Vogue sozinha, só o meu carão, seria incrível!

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