
Sucesso
A
sétima arte de Christine Fernandes
Ela deixou as quadras de vôlei para ser atriz, estréia em dois filmes
brasileiros e vai apresentar um programa sobre cinema na Fox
Viviane
Rosalem
Foto:
Leandro Pimentel
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“Não
queria ser jogadora de vôlei para ficar no banco”, diz ela,
que abandonou o esporte para ser modelo e depois atriz
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Por
três centímetros a menos, a atriz Christine Fernandes,
de 1,72 m, não realizou o sonho de ser jogadora de vôlei,
que alimentou dos 13 aos 18 anos, quando conciliava os estudos com
os treinos. Escalada para a seleção brasileira, ela
também desistiu da carreira profissional nas quadras porque
teria que disputar com Ana Richa, mais alta que ela, a vaga de levantadora
do time. Não queria ser jogadora para ficar no banco,
conta. Decepcionada, ela acabou se dedicando mais às aulas
de teatro. Depois, Christine estudou jornalismo, foi modelo e morou
quatro meses no Japão. A oportunidade de estrear na televisão
só chegaria bem mais tarde, aos 27 anos, na novela História
de Amor, de Manoel Carlos. Sua novela mais recente foi Esplendor,
na qual interpretou a vilã, Flávia Regina.
Agora
é a vez do cinema na carreira da atriz. Até o final
do ano, ela estará em cartaz com os filmes Amores Possíveis,
de Sandra Werneck e Duas Vezes Helena, de Mauro Frias. Além
disso foi convidada pela Fox americana para apresentar, na tevê
a cabo brasileira, os principais festivais de cinema do exterior.
E sua ligação com a sétima arte vai continuar,
pois, em setembro, ela começa a filmar mais um longa, sobre
a vida do cientista Oswaldo Cruz.
Casada
desde 1996 com o ator Marcelo Serrado, 32 anos, Christine vive uma
fase tranquila com o marido, seu maior fã. Admiro sua
independência, é uma das coisas que mais me atrai nela,
diz Serrado. Por enquanto, a atriz não pensa em ser mãe
e considera como sua grande companheira a cachorra Mira, da raça
labrador. Ela me ajudou a superar o trauma que eu tinha desde
a infância quando fui mordida por um pequinês,
lembra.
Christine
nasceu nos Estados Unidos, onde seus pais, o advogado Antônio
Alves e a empresária Maria Helena Fernandes, moravam e trabalhavam.
A família voltou ao Brasil quando ela tinha 3 anos e ela
pôde desfrutar a adolescência descontraída nas
praias cariocas. Aos 16, ela retornou ao País para concluir
o ensino médio, na Califórnia. Trabalhava numa locadora
de vídeo e numa loja de discos para se manter. Cinco anos
depois, voltou novamente aos EUA, onde fez faculdade. Foi
uma ótima experiência ter morado em outros países
e convivido com pessoas e culturas diferentes, avalia.
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