
Ping-Pong
"Dinossauro"
à brasileira
Time de dubladores reúne celebridades da
televisão
Regina
Cintra
Fotos:
Divulgação |
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Hebe
no estúdio: experiência nova numa carreira extensa
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O
que Nair Belo, Hebe Camargo, Fábio Assunção e Malu Mader têm em
comum? Além da popularidade que marca suas carreiras, todos estarão
nos cinemas a partir do próximo dia 30 dando voz a animais pré-históricos
em Dinossauro. A produção da Disney estréia no dia 30 com
300 cópias, das quais apenas 10% serão exibidas no original em inglês
com legendas.
Feito
com o auxílio de apenas 48 animadores, este é o primeiro filme da
Disney a ter personagens digitalizados inseridos em cenários reais.
Assunção dá voz ao jovem Aladar, um dinossauro criado por primatas
que ajuda uma manada a encontrar o seu El Dorado. O seu par romântico
é Neera, jovem dinossaura interpretada por Malu.
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Nair
como Eema: identificação com a personagem veio
depois
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Hebe
e Nair fazem, respectivamente, as vozes de Baylene e Eema, duas
velhas dinossauras. Amigas e colegas de trabalho há décadas, elas
levam para as telas a irreverência e intimidade de que compartilham.
Foi a perfeita sintonia entre elas que levou Eduardo Rosemback,
gerente de marketing da Buena Vista International, a chamá-las para
o trabalho. "Para esses papéis, só poderiam ser elas", afirmou.
ISTOÉ
Gente - Você aceitou o convite de imediato. O que lhe atraiu tanto?
Hebe - O fato de ser uma experiência nova para mim. Falei com
a Nair na mesma hora e combinamos que aceitaríamos o trabalho. Faço
uma dinossaura bonita, elegante. O filme é barbaro e cheio de emoção.
Eu, por exemplo, chorei duas vezes: quando dublei e quando vi o
filme pronto pela primeira vez. Toda a família tem que ir.
ISTOÉ
Gente - Depois dessa experiência, você pretende fazer outros trabalhos
de dublagem ou mesmo participar como atriz?
Hebe - Em drama, nem pensar. Porque, claro, viraria comédia.
Além disso, tenho muita dificuldade para decorar texto. O meu negócio
é mesmo ser apresentadora.
ISTOÉ
Gente - Como fica a questão de identificação com o personagem para
o ator num trabalho de dublagem?
Nair - Na verdade, eu fui me identificar com a personagem depois
da dublagem. Só quando assisti o filme pronto é que me senti verdadeiramente
a Eema.
ISTOÉ
Gente - Alguma coisa em especial a fascinou?
Nair - Hoje, é tudo muito moderno. Erro, altura, voz, dá para
ter controle de tudo. Isso me impressionou muito.
Leia
matéria sobre o filme Dinossauro
Leia entrevista
com Malú Mader e Fábio Assunção
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