![]() |
||
CAPA | ||
![]() |
||
ÍNDICE | ||
![]() |
||
BASTIDORES | ||
![]() |
||
ENTREVISTA | ||
![]() |
||
URGENTE | ||
![]() |
||
QUEM SOU EU? | ||
![]() |
||
IMAGENS DA SEMANA | ||
![]() |
||
DIVERSÃO & ARTE | ||
![]() |
||
MODA | ||
![]() |
||
AGITO | ||
![]() |
||
ACONTECEU | ||
![]() |
||
TRIBUTO | ||
![]() |
||
CELEBRIDADE | ||
![]() |
||
TESTEMUNHAS DO SÉCULO | ||
![]() |
||
EXCLUSIVAS | ||
![]() |
||
INTERNET | ||
![]() |
||
CLICK | ||
![]() |
||
|
||
![]() |
||
![]() |
||
![]() |
|
Sucesso De engraxate
a dono de castelo Gabriela Mellão
No dia 24 de junho, o Teatro Municipal vai abrir suas portas para um dos dez melhores violonistas do mundo, segundo o Círculo Violonístico Europeu. Ele gravou 22 CDs na Europa, está lançando o primeiro no Brasil e, acredite, é brasileiro. Seu nome é Robson Miguel, 40 anos, e sua história de vida, cinematográfica. O menino que cresceu no meio dos manguezais do Espírito Santo e sustentou a família como engraxate, hoje é o excêntrico dono de um castelo no interior de São Paulo, um templo construído em homenagem ao violão. “Já vendi amendoim na rua, como todo brasileiro que começou por baixo”, conta o filho de um saxofonista do exército que aos 13 anos de idade impressionava alunos até quatro vezes mais velhos que ele. Brincalhão – “porque não pude brincar muito quando era pequeno” – Robson esbanja seus dotes musicais cantando uma canção e tocando outra no violão. “Tenho versatilidade, qualidade rara entre violonistas. Conheço de música japonesa a gospel, sertaneja a erudita”, diz. A versatilidade, aplicada ao repertório, lhe rendeu bons frutos na Espanha, para onde se mudou aos 25 anos. Como não conseguia gravar um disco no Brasil, resolveu mostrar o valor da nossa música para os estrangeiros. Foi praticamente adotado na terra onde nasceu o violão. Gravou 22 discos, recebeu prêmios por um método de ensino musical, regeu uma orquestra, apresentou programa de rádio e teve a honra de, em 1992, representar o Brasil num festival com os melhores violonistas do mundo – ao lado de Al Di Meola e Pat Metheny. “Aprendi que só venceria na Europa explorando minha nacionalidade”, conta. Isso explica o repertório do disco Robson Miguel, En Vivo, lançado agora no Brasil. O CD traz boleros, bossa nova e tango, em composições de mestres como Baden Powell, Tom Jobim e Astor Pizzola. O que nem toda a brasilidade do mundo justifica é a inclusão do tema da vitória de Ayrton Senna no repertório. Talentoso e determinado, Robson poderia ter vencido sem essa. |
![]() |
|
![]() |
| ISTOÉ
ONLINE | ISTOÉ
| DINHEIRO
| PLANETA
|ÁGUA
NA BOCA
|EDIÇÕES ANTERIORES | ESPECIAIS
|
| ASSINE A NEWSLETTER | ASSINATURAS | EXPEDIENTE | FALE CONOSCO | PUBLICIDADE | |
©
Copyright 1996/2000 Editora Três
|