Ping-Pong
Carlos
Rennó
Carlos
Rennó reúne nata da MPB para cantar Gershwin
e Cole Porter
Lilian
Amarante
Alexandre
Tokitaka
|
|
Rennó:
poesia cantada
|
Por que Cole Porter e Gershwin?
Cole Porter é reconhecidamente
um dos pontos máximos da arte
da palavra cantada no século 20
e Ira Gershwin não fica muito atrás. Vertê-los
para o português é penetrar mais fundo na
poesia cantada.
O
que eles têm de tão especial?
A forma sofisticada e bela com que conjugam palavras
e sons. É um casamento perfeito.
Que
critérios usou para as versões?
Normalmente uma versão não tem nada a
ver com o original
e eu só verto uma canção se consigo
manter seu espírito
e estilo. O meu critério é traduzir essencialmente
o que o compositor diz no original. Se ele faz rimas
internas ou jogos de palavras
eu tenho que fazer o mesmo.
É
difícil?
Especialmente quando os letristas são bons poetas,
e quando a língua original é o inglês,
muito mais sintético que o português.
Cole
Porter fica melhor em português ou inglês?
Em inglês, claro. Minhas versões não
buscam concorrer com as composições de
Cole Porter. São uma homenagem às letras
originais.
Cole
Porter combina com MPB?
Grandes artistas, de um modo geral, combinam uns com
os outros.
Tem
outros projetos nessa linha?
Vou verter as músicas dos Beatles, numa leitura
tropicalista.
|