Comédia
dramática
Linhas
Cruzadas
Nem a esforçada atuação de Meg
Ryan salva dramalhão
Ramiro
Zwetsch
Divulgação
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Diane,
Meg e Lisa: muito riso, pouca graça
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Imagine uma mulher daquelas que não larga o celular,
fala com as pessoas aos berros e faz o tipo espalhafatosa
e histérica. Essa é Meg Ryan em Linhas Cruzadas,
estréia de sexta-feira 5. Meg é Eve, uma organizadora
de eventos que passa grande parte do tempo em discussões
pelo telefone – daí o nome do filme – com o pai, Lou
Mozel (Walter Matthau) e com as irmãs Maddy (Lisa Kudrow,
Máfia no Divã) e Georgia (Diane Keaton, que também
dirige o filme).
Esta
segunda incursão de Keaton na direção (seu primeiro
filme foi Meus Tios Heróis, 1995) deixa a impressão
de que seu talento é muito melhor aproveitado como atriz
– ela é estrela de quase dez filmes do ex-marido Woody
Allen.
Apesar
de este ser mais um filme da parceria de sucesso de
Ryan com a diretora-roteirista Nora Ephron (leia ping
pong ao lado), Linhas Cruzadas – perdido entre
o drama e a comédia – não comove nem diverte.
O
destaque é Walter Matthau. Ganhador do Oscar de melhor
ator coadjuvante por A Fortuna de Cookie, ele
vive um pai de família cafajeste e saudosista, que não
perde uma piada nem internado no hospital.
Caiu
a linha
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