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Tob
trabalhou numa metalúrgica e hoje quer ser ator
Rogério
Albuquerque
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“Estou
me dedicando ao teatro e meu sonho é fazer cinema”
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Mais velho entre os integrantes da Turma do Balão Mágico,
Tob – apelido que Vimerson Canavilla Benedicto ganhou
da gravadora CBS –, foi obrigado a deixar o grupo quando
fez 15 anos. “Não queria sair, fiquei chateado.” Ele
tentou ser jogador de futebol – chegou a atuar como
centroavante na equipe juvenil do Palmeiras – mas desistiu.
Trabalhou com um irmão numa metalúrgica no ABC paulista
e foi assistente de edição numa produtora de vídeos.
Na faculdade de Rádio e Tevê, descobriu o talento para
representar. “Meus amigos me achavam engraçado”, lembra
ele. Decidiu matricular-se num curso de interpretação,
fazer um book e correr atrás de trabalho. Ainda menino,
Vimerson cantava ao lado do irmão mais velho, Valdir,
hoje com 39 anos. Os dois viajavam pelo interior paulista
num carro de som e imitavam Elvis Presley. Filiou-se
a uma agência de modelos infantis e virou garoto-propaganda.
Além de comerciais, Vimerson cantava em programas de
calouros. Foi num deles que foi descoberto e convidado
pela gravadora CBS. Ganhou fama como Tob e não demorou
muito foi apresentar o programa infantil na Globo. “No
colégio, a madre tinha que pedir aos alunos para dar
um tempo nos pedidos de autógrafo. O assédio me assustou”,
lembra. Além da fama, Vimerson ganhou dinheiro, o suficiente
para comprar dois bons apartamentos. Hoje, aos 29 anos,
é um dos alunos no curso de teatro da escola Macunaíma.
“Estou me dedicando. Meu sonho é fazer cinema.” Com
o futuro profissional ainda incerto, o único projeto
certo de Vimerson é casar-se com a jornalista Juliana
Maris, que namora há dez anos.
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