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09/07/2001
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CARREIRA
FLÁVIA
MONTEIRO
Agora no picadeiro
A atriz toma aulas de circo para encenar
o musical Free Som,
seu primeiro trabalho depois de Chiquititas,
fala do tempo longe da tevê e conta que investe em dólares
Marcia
Montojos
André
Durão |
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“Estou
me matando para aprender, fico esgotada”, diz a atriz, que nas
aulas de circo escala seis metros de tiras de pano |
Os
minutos têm sido contados na vida da atriz Flávia Monteiro
nos últimos dois meses. Para estrelar o musical Free Som,
em agosto, no Rio, ela vive sob um ritmo intenso de trabalho. Pela
manhã faz musculação. De tarde, estuda canto
e dança. Para a atriz, no entanto, o mais difícil
são as aulas de circo. Um exercício obrigatório
é descer e subir seis metros de tiras de pano numa ousada
coreografia. Estou me matando para aprender, fico esgotada,
revela. Mas não desanima e repete inúmeras vezes o
mesmo movimento de escalada com a ajuda das mãos e pés,
dá uma cambalhota lá em cima e desce de cabeça
para baixo, escorregando pela corda.
A correria
não termina aí. À noite, se reúne com
todo o elenco para ensaiar o texto até a madrugada. Tamanho
esforço tem razão de ser. Flávia quer mostrar
sua versatilidade como artista em seu retorno ao Brasil, depois
de quatro anos morando na Argentina, onde gravava a novela infantil
Chiquititas, da rede Telefé. Free Som é
seu primeiro trabalho desde então. Não sofri
preconceito por causa de Chiquititas, tive convites de três
emissoras, mas queria fazer o musical.
Dos
tempos de Buenos Aires, Flávia guarda ótimas recordações.
Mas confessa que não via a hora de voltar ao Brasil. Sentia
falta dos amigos, mas o que não agüentava mais era a
saudade da comida brasileira, conta a atriz, que na capital
portenha adquiriu o hábito de tomar chimarrão e andar
de saltos altos. Os argentinos são muito elegantes.
Desde que retornou ao País, em outubro passado, Flávia
foi diversas vezes à Argentina visitar o namorado Martin
Spernanzoni, produtor da Telefé. A distância, porém,
pôs fim a quatro anos de romance. Não há
sentimento que resista a uma situação dessas e optei
pelo Brasil, afirma. O trabalho já havia motivado outro
rompimento. Em 1997, quando seguiu para a Argentina para interpretar
a professorinha, terminou um namoro de quatro anos com o ator Bernardo
Franco.
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