A criptografia além de utilizar artimanhas matemáticas, agora deu para usar recursos da física. O último anúncio do gênero foi feito pela Northwestern University, a última boa nova é que as informações serão transmitidas em grupos de fótons. O recurso de embaralhar informações por meio do envio de fótons não é muito novo. Só que o principal problema era que os sensores muitas vezes não conseguiam captar todos os dados transmitidos. A taxa de erro da comunicação pela fibra óptica não era muito animadora.
Justamente debruçados neste problema que os engenheiros da Northwestern conseguiram achar um novo meio de criptografia. Ao invés de bagunçar as informações em diversos fótons, os dados são jogados em pacotes da luz. É como se ao invés de deixar a torneira pingar, a dita cuja é aberta de forma bem suave. Como a ordem dos flashes é aleatória, fica quase impossível de interpretá-lo sem a chave de criptografia.
Vale lembrar que qualquer tentativa de ler os fótons é inviável. Fisicamente é impossível porque pode danificá-los irreversivelmente. De acordo com os atuais trabalhos da IBM e da NEC, criptografia por conjunto de fótons é a alternativa ideal para empresas que já utilizam fibra óptica. Usuários de wireless e ADSL ainda vão ter que esperar um pouco mais por outras alternativas de privacidade digital.