A história de que a Microsoft elaborou uma versão totalmente desproporcional do seu portal MSN somente para os usuários do Opera já dá o que falar. Para o dirigente da empresa que desenvolve o navegador, Pal A. Hvistendahl, a Microsoft vê o programa como uma ameaça, sim. Tudo se resume a uma questão de princípios para Hvistendahl. Segundo ele, o Opera tem algumas funções que o Internet Explorer não conseguiu ainda implementar. Diga-se de passagem, essas habilidades seriam a criação de um programa leve que carregue os sites rapidamente.
Por mais que os argumentos do executivo da empresa tenham diversas interpretações, Pal deixa bem claro que o Opera é uma alternativa ao IE. "Não podemos ser culpados porque seguimos padrões diferentes da Microsoft. É sabotagem pura isso", disse o dirigente em entrevista à Magnet.
"A Microsoft precisa aprender que programas eficientes nem sempre tem códigos longuíssimos. O Opera foge desse padrão com uma programação eficiente", reafirmou Pal.
De qualquer forma, a companhia não quer competir com a Microsoft somente no mercado de desktops. A empresa pretende seguir forte com o navegador projetado para telefones celulares. "Esse vai ser um dos nossos focos", concluiu o dirigente.