Telefone móvel substitui fixo nas classes populares
Segunda, 16 de dezembro de 2002, 09h23
Mais de 50% dos clientes da Telesp pertencentes à classe D não têm telefone fixo. Surgido como um símbolo de status no início dos anos 90, o telefone celular transformou-se, em menos de uma década, em importante instrumento de cidadania, em grande parte devido à popularização promovida pelo sistema pré-pago.
Hoje, é o telefone móvel quem oferece competição às linhas fixas, figurando como indutor da universalização. "Nas camadas mais populares, o telefone celular substitui o fixo de forma progressiva", afirmou Gilson Rondinelli Filho, presidente da Telesp Celular.
Pesquisas feitas pela companhia paulista detectaram que 54% dos clientes pertencentes à classe D não têm telefone fixo em casa. Na classe C, são 23% os que possuem apenas o celular, e nas classes A/B, o percentual diminui a 5%.
Nas cidades de Brasília, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro há mais telefones móveis do que fixos. A situação se repete nos estados do Rio Grande do Sul, Alagoas, Mato Grosso e Rio de Janeiro.