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Infoguerra Conheça os arquivos mais usados pelos vírus e proteja-se

Quinta, 21 de novembro de 2002, 11h47

A análise dos tipos de arquivos usados ao longo dos tempos por vírus de computador para se propagarem traz uma conclusão evidente: é cada vez mais temerário abrir arquivos de terceiros, sejam de que extensão forem. No entanto, há alguns formatos mais usados por vírus do que outros, e conhecê-los é muito importante para se proteger. A Panda Software fez um resumo das extensões mais perigosas.

Na primeira geração de vírus, era razoavelmente simples classificar os arquivos que ofereciam risco, já que havia poucos tipos “infectáveis”. Basicamente, os vírus se escondiam nos setores de inicialização (boot) dos discos e em formatos executáveis com extensões “.com” e “.exe”. Embora houvesse outras possibilidades, estas eram as mais exploradas. Naquela época, os disquetes eram o principal meio de transporte de vírus entre um computador e outro, portanto havia limitações para a propagação em massa de códigos maléficos.

A aparição dos vírus de macro aumentou significativamente o número de extensões de arquivos potencialmente perigosos. Os programas do pacote Microsoft Office converteram-se em vetores dessas pragas eletrônicas. O processador de textos Word foi o primeiro a ser afetado, e tanto documentos no formato “.doc” como os modelos de documentos (.dot) tornaram-se suspeitos. Em seguida, os vírus de macro atingiram também os arquivos gerados por outros aplicativos do Office, e extensões como “.xls” (planilhas Excel), “.mdb” (bancos de dados Access) e “.ppt” (apresentações do Power Point) entraram para a galeria das que deviam ser vistas com desconfiança.

Com a popularização da Internet, os vírus ganharam outras formas. Surgiram então os worms, que se aproveitam dos recursos de redes para se propagar, e o e-mail suplantou os disquetes como principal meio de disseminação de pragas virtuais. Worms como o famoso “I Love You” começaram a ser escritos em linguagem Visual Basic Script, e abrir arquivos com extensão “.vbs” tornou-se atitude de alto risco.

Os criadores de vírus também passaram a utilizar técnicas para enganar os usuários de computador e fazê-los clicar em anexos infectados. Surgem então as mensagens que utilizam a chamada “engenharia social” (a suposta foto da tenista Anna Kournikova em um anexo de e-mail infectado é um exemplo perfeito disso) e os arquivos com dupla extensão, nos quais uma delas sempre parece “inocente” (".txt.vbs", ".jpg.vbs", e outras). O truque da dupla extensão foi criado graças a uma característica do Windows: em sua configuração padrão, o sistema operacional não mostra ao usuário a extensão de arquivos conhecidos. Assim, o arquivo “foto.jpg.vbs” seria apresentado apenas como “foto.jpg”, pois a extensão real “.vbs” é reconhecida pelo Windows, que a “esconde” do usuário.

Atualmente, a gama de formatos e extensões de arquivos que podem alojar um vírus é muito grande. Entre os já citados, deve-se adicionar ainda os de extensão “.scr”, que identifica protetores de telas, e os arquivos “.pif”(Program Information File) usados como atalhos do MS-DOS. Para piorar, novas experiências estão sendo feitas (este ano, um filipino tentou criar um vírus para arquivos JPG, e já surgiram outros para arquivos PDF e Macromedia Flash), mas adicionar as extensões citadas neste artigo às regras de bloqueio de seu programa de correio eletrônico pode reduzir drasticamente o risco de contaminação de sua máquina.

Giordani Rodrigues

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