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Ativistas americanos abrem processo contra "junk fax"

Sexta, 23 de agosto de 2002, 16h04
Uma coalizão de ativistas da Califórnia abriu uma ação judicial de impressionantes US$ 2,2 trilhões contra a empresa de marketing Fax.com ontem, afirmando que milhões de "junk fax" estão sendo cuspidos pelas máquinas de fax dos Estados Unidos, atrapalhando as comunicações e possivelmente colocando vidas em risco.

O processo, iniciado na Justiça Estadual e Federal, é definido como uma ação coletiva de perdas e danos contra a companhia Fax.com, seu provedor de telecomunicações, a Cox Business Services (divisão da Cox Communications Inc.) e contra os anunciantes da Fax.com.

"O direito à liberdade de expressão pára na porta da minha casa. Você não tem o direito de invadir minha privacidade e usar meus recursos para enviar sua mensagem", disse Steve Kirsch, empresário de Internet e filantropo, ao anunciar os processos.

As empresas são acusadas nas ações de violar leis federais que proíbem os fax "lixo" - anúncios ou comunicados não solicitados transmitidos a milhões de máquinas de fac-símile pessoais, de empresas ou do governo.

A Fax.com rechaçou as acusações como "infundadas e absurdas", e disse que tem o direito constitucional de anunciar por fax.

Segundo os ativistas, a propaganda enviada por fax pode emperrar o sistema de serviços públicos, como hospitais e corpo de bombeiros, colocando vidas em risco. O valor de US% 2,2 trilhões é uma estimativa que cobriria uma indenização de US$ 1,5 mil dólares por cada "junk fax" enviado.

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