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Indústria pede que Taiwan controle venda de CDs virgens

Quarta, 10 de julho de 2002, 16h14

A indústria fonográfica pediu hoje para as autoridades de Taiwan combaterem o comércio de CDs virgens que alimenta o crescimento da pirataria mundial. "Nós precisamos da cooperação do governo (taiwanês) e dos fabricantes e, francamente, nós não conseguimos", disse Jay Berman, chefe do órgão de comércio do setor, a Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, na sigla em inglês).

A tecnologia para a gravação de CDs tornou o negócio dos piratas muito mais fácil, pois eles podem usar equipamentos de duplicação mais baratos e mais portáteis. A IFPI calculou que os CDs graváveis (CD-R) somaram quase um quarto das vendas de CDs piratas no ano passado.

Os cassetes ilegais e os CDs somam agora dois em cada cinco unidades vendidas no mundo, afirmou a entidade em um último relatório divulgado em junho.

A IFPI pede aos governos para deixarem suas leis de proteção aos direitos autorais mais rigorosas e para obrigarem os fabricantes de CD-Rs a serem licenciados e a imprimirem um código único em cada disco que fabriquem para fins de rastreamento.

Berman quer que Taiwan tome uma atitude sobre os CDs virgens pois eles se tornaram ferramenta de trabalho de piratas do mundo todo. "Nós tivemos apreensões de CD-Rs na América Latina produzidos por Taiwan. Nós fizemos grandes operações na Espanha, Holanda, em todo o mundo", afirmou Berman à Reuters.

"Vamos levar a cúpula da IFPI para Taiwan no final do ano pois trata-se de uma situação muito séria. Está abastecendo a pirataria", disse ele durante uma visita a Bruxelas.

"Cada vez mais encontramos CD-Rs sendo produzidos em minifábricas. Nós descobrimos isso em muitos lugares como uma garagem ou prédios de apartamentos ", afirmou. "Eles chegam a ter até 100 gravadores de CDs funcionando simultaneamente e produzindo até 100 mil CDs por dia", acrescentou.

A IFPI argumenta que a pirataria de CDs não é somente um crime sem vítimas que beneficia o consumidor interessado em pagar menos por um disco. As perdas geradas pela pirataria são enormes, atraindo o crime organizado e prejudicando investimento, crescimento e empregos de uma indústria de US$ 37 bilhões.

Os últimos números da entidade mostram que as vendas clandestinas de música cresceram 50% no mundo todo no ano passado. Os piratas produziram quase 2 bilhões de cópias ilegais em CDs graváveis.

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