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Sábado, 21 de junho de 2003, 13h03

Márcia Goldschmidt: namoro na TV
Divulgação

Certa vez, quando morou na França, Márcia Goldschmidt se espantou com o sem-número de agências de matrimônio nos jornais. Desconfiada da veracidade de tais anúncios, resolveu marcar um entrevista. Só por curiosidade. Quando a gerente de uma dessas agências percebeu que Márcia não estava lá para arranjar marido, passou uma descompostura nela. Não sem antes explicar como funcionava o trabalho.

Impressionada, Márcia decidiu montar a própria agência assim que retornou ao Brasil, a Happy-End, que funcionou por sete anos. Nesse período, gaba-se de ter ajudado a formar 2 mil casais.

Em breve, Márcia estréia Bem-me-quer, que se propõe a juntar corações solitários, nas noites de domingo da Band. "A solidão é o mal do século, o câncer da sociedade. E as pessoas estão cada vez mais sozinhas, insatisfeitas... Por isso, resolvi voltar à ativa. Há tempos, queria resgatar minha vocação casamenteira", afirma.

A "vocação casamenteira" de Márcia Goldschmidt foi "interrompida" em 1998, quando ela virou apresentadora do SBT, onde apresentava o programa Márcia. "Não deu para conciliar as duas carreiras. A tevê sempre exigiu muito de mim", explica.

No Bem-me-quer, Márcia não vai ajudar apenas quem está à procura de parceiro. Mas também quem deseja reconquistar o parceiro ou mesmo quem já tem um parceiro, mas está atravessando uma crise qualquer. Por isso mesmo, eventuais "barracos", envolvendo testes de DNA e brigas de casais, não estão descartados. "Quero que o programa seja divertido, de altíssimo-astral. Afinal, domingo à noite já é um dia bastante melancólico. Por isso, vou mostrar situações engraçadas vividas por muitos casais", promete.

O Bem-me-quer, da Band, é mais um programa a investir no filão do extinto Namoro na TV, o mais famoso representante do gênero, apresentado por Sílvio Santos no SBT. Apesar de denúncias garantirem que muitos desses enlaces não passam de armações para angariar uns pontinhos a mais no Ibope, Márcia não acredita no risco de levar uma farsa ao ar. "Por que alguém faria isso? Só para aparecer?", indaga, cética.

Mesmo assim, ela admite que, se julgar necessário, vai tomar as mesmas medidas que tomava quando administrava a Happy-End. Embora trate o assunto de maneira sigilosa, confessa que a agência promovia minuciosa checagem na vida de cada um dos inscritos. "Queria saber se o sujeito estava a fim de uma parceira ou... de outra parceira. Mas não sei se vai ser necessário investigar os convidados do programa", pondera.

A expectativa com o Bem-me-quer é tanta que Márcia prefere nem pensar nos riscos de estrear o programa justamente nas noites de domingo, um dos horários mais concorridos da tevê. "Eu sei que a briga lá é feia. Mas se a emissora está acreditando em mim, quem sou eu para duvidar?", questiona.

O único cuidado que a apresentadora tomou foi o de fazer do Bem-me-quer um programa mais "lúdico" que o Hora da Verdade, que ela apresentava de segunda a sexta. "Quero que as pessoas tenham um fim de noite feliz. Mas também discordo de quem classifica o Hora da Verdade como 'mundo-cão'. O que eu mostro lá é a vida como ela é", garante, citando um dos bordões do programa.

Na verdade, Márcia torce para que o público que assiste às bizarrices do Hora da Verdade migre para o Bem-me-quer. Atualmente, o programa vespertino registra média de 8 pontos e picos de 12. Todos os dias, ela recebe, aproximadamente, 400 pedidos, entre e-mails e telefonemas. "O programa é a única porta que algumas pessoas têm para bater", valoriza. Como a mulher que queria contar para o namorado que ele é, na verdade, o filho que ela abandonou quando criança.

Mesmo assim, Márcia refuta as críticas que acusam o programa de explorar mazelas humanas. "O público de casa se identifica porque o que acontece com fulano pode acontecer com o sicrano. As pessoas prestam atenção nas histórias para tirar alguma lição delas", esclarece, orgulhosa do que faz.

André Bernardo/TV Press
            


 
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