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Dengue e atentados não impedem sucesso de O Clone

Segunda, 10 de junho de 2002, 20h58

Apesar de todo o investimento em marketing feito pela Globo, O Clone teve uma estréia tensa no final de setembro. A época não era das mais favoráveis: a novela abordava a cultura muçulmana apenas alguns dias depois do atentado aos Estados Unidos.

A emissora carioca tinha motivos para se preocupar: a trama de Glória Perez iria substituir Porto dos Milagres, uma novela que não teve a audiência de Laços de Família, mas que mantinha bons números no Ibope. Além disso, a histeria causada pelos ataques terroristas podia impedir a venda para outros países.

Os fatores contrários, no entanto, não barraram o sucesso de O Clone. Logo nas primeiras cenas, a novela encantou os telespectadores com as imagens do Marrocos e a história de amor de Lucas e Jade. Com o passar dos capítulos e início da segunda e da terceira fases, os pontos de atração foram se modificando. A autora conseguiu gerar histórias paralelas ao criar núcleos distintos, e atingiu assim públicos diversificados. Em que outra história se discutiu desde a troca da mulher por uma mais nova (caso do triângulo Escobar, Clarice e Alicinha) até a obrigatoriedade do véu (caso da família de Mohamed), o uso de drogas (Mel, Nando e Regininha) e o amor impossível (Jade e Léo)? Sem contar a clonagem, o assunto polêmico que Glória Perez sempre faz questão de inserir em suas tramas.

No final de janeiro, no entanto, outros fatores ameaçaram o sucesso da novela. A dengue atingiu parte do elenco - entre as vítimas, Stênio Garcia e Reginaldo Farias -, além de Ruth de Souza, a Mocinha da trama, ter sofrido problemas de pressão alta. Algum tempo depois, foi a vez de Débora Falabella, a intérprete de Mel, ter descoberto uma meningite. A atriz foi substituída pela irmã, Cintya. Outro mau momento foi a presença de Sargentelli no Bar da Jura. O sambista passou mal no estúdio e morreu logo depois.

O importante, no entanto, é que mesmo com tantos contratempos, Glória Perez e a direção da novela não perderam o rumo. O Clone manteve média de 40 pontos no Ibope, e popularizou assuntos considerados tabus, como o uso de drogas e o preconceito racial. Os bordões dos personagens se popularizaram e ganharam as ruas, os pais usaram os exemplos de Mel para conversarem com seus filhos sobre o perigo das drogas e a clonagem, bem, essa ficou só na trama. Pelo menos por enquanto.

Veja também:
» Especial sobre o final de O Clone

Redação Terra

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