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Conheça os melhores e piores do telejornalismo em 2001

Sábado, 22 de dezembro de 2001, 12h03


Os melhores e piores de 2001
Clique no nome para saber mais.
  • Telejornal
    Melhor: Bom Dia Brasil
    Pior Jornal do SBT
  • Programa Jornalístico
    Melhor: Globo Repórter
    Pior Linha Direta
  • Programa de Entrevistas
    Melhores: Provocações e Roda Viva
    Pior Noite a Fora
  • Apresentador de Jornalismo
    Melhor: Renato Machado
    Pior José Luís Datena
  • Apresentadora de Jornalismo
    Melhor: Ana Paula Padrão
    Pior Cláudia Barthel
  • Programa Esportivo
    Melhor: TV Esporte
    Pior Bem Forte
  • Locutor Esportivo
    Melhor: Cléber Machado
    Pior Galvão Bueno
  • Comentarista Esportivo
    Melhor: Jorge Kajuru
    Pior Arnaldo César Coelho
  • No telejornalismo, os resultados da eleição de "Melhores & Piores" permitem conclusões interessantes. Uma delas é que o formato do Programa do Jô realmente já cansou. O talk-show apresentado por Jô Soares, que já teve várias vitórias nos tempos do Jô Soares Onze e Meia do SBT, esse ano não teve um único voto no quesito "Melhor Programa de Entrevistas". Duas produções da Cultura dividiram o primeiro lugar: Provocações e Roda Viva.

    Outros resultados induzem a conclusões precipitadas. A eleição de TV Esporte como "Melhor Programa Esportivo" e de Jorge Kajuru como "Melhor Comentarista Esportivo" poderia levar os mais ingênuos a acreditarem que surgiu na Rede TV! um núcleo de excelência no telejornalismo esportivo. Na verdade, a "ascensão" de Kajuru reflete claramente a indigência onde chafurda o futebol brasileiro. Às vésperas da Copa do Mundo, o atual nível de nossa seleção é tão ruim que, se levar a sério, o telespectador fica deprimido. Então, o deboche e o achincalhe ganham espaço. No TV Esporte, um programa jornalisticamente pífio, Kajuru despeja informações de outros veículos como se fossem suas próprias fontes e distribui impropérios generalizados. Como uma espécie de "Ratinho dos esportes", atrai uma fatia do público menos afeita a maiores reflexões.

    Na categoria "Melhor Telejornal", o Bom Dia Brasil da Globo assegurou o título pelo terceiro ano consecutivo. Muito pela competência de seu apresentador Renato Machado, que de quebra venceu na categoria "Melhor Apresentador". No quesito "Melhor Apresentadora", deu novamente Ana Paula Padrão. Mas a Globo também teve seus piores. A intolerância e arrogância de Galvão Bueno fizeram dele o "Pior Locutor Esportivo" pelo quarto ano consecutivo. Para não deixar Galvão sozinho nessa, o ex-árbitro Arnaldo César Coelho, com seu irritante bordão "a regra é clara", foi eleito o "Pior Comentarista Esportivo" do ano. Salvando do vexame total a turma esportiva da Globo, Cléber Machado ficou com o título de "Melhor Locutor Esportivo" pelo segundo ano consecutivo, menos pelos próprios méritos e mais pelo opaco desempenho dos concorrentes.

    Melhor Telejornal: Bom Dia Brasil
    O índice de votação foi inferior ao ano passado, mas o Bom Dia Brasil conseguiu ser eleito pelo terceiro ano consecutivo como "Melhor Telejornal". A produção comandada por Renato Machado venceu com 38% dos votos, sendo que em 2000 teve 50%. Apesar de ter perdido o colunista Ricardo Boechat, que antes de ser demitido pela Globo chegou a dar alguns furos jornalísticos e alegrava o ambiente do telejornal, o Bom Dia Brasil não abandonou seu estilo informal e bem-humorado. Quem cresceu este ano na votação foi o Jornal da Globo, que superou o Jornal Nacional e abocanhou o segundo lugar, com 22% dos votos.

    Pior Telejornal: Jornal do SBT
    Falta de agilidade e matérias sem nenhum impacto. Estes foram alguns motivos que levaram o Jornal do SBT a ser eleito como o "Pior Telejornal". A produção comandada pelo desconsolado Hermano Henning venceu a categoria com 26% dos votos e desbancou o CNT Jornal, que há dois anos consecutivos era apontado como o pior. O Jornal do SBT é exibido a partir da meia-noite e faz uma espécie de resumão do dia. Notícias quentes são raridade.

    Melhor Programa jornalístico: Globo Repórter
    O Globo Repórter continua o bicho-papão entre os programas de jornalismo. A produção apresentada por Sérgio Chapelin foi eleita pela quinta vez consecutiva como o "Melhor" da categoria com 43% dos votos, 15% a mais do que em 2000. A excelente edição de imagens e as pautas criativas, desde investigativas até comportamentais, fazem com que o Globo Repórter se diferencie entre os programas do gênero e atinja espectadores de idades e gostos diferentes. Quem também ganhou destaque este ano foi o Observatório da Imprensa, exibido pela Rede Pública e TV Cultura, que ficou em segundo lugar na categoria, com 25% dos votos.

    Pior Programa Jornalístico: Linha Direta
    Os bons índices de audiência fazem que a Globo insista em deixar em sua programação o sensacionalista Linha Direta, em que são reconstituídos vários crimes acontecidos no Brasil. O programa, atualmente apresentado pelo insosso Domingos Meireles, foi eleito pela segunda vez como o Pior Programa Jornalístico. Na verdade, este ano a produção conquistou 54% dos votos, 14% a mais do que no ano passado, deixando evidente que o programa está longe de ser uma unanimidade nacional. Tanto que nem mesmo o sanguinolento Cidade Alerta, da Record, desbancou a produção global do título de "Pior Programa Jornalístico", ficando em segundo lugar com 25% dos votos.

    Melhores Programas de Entrevistas: Provocações e Roda Viva
    A Cultura foi a grande vencedora na categoria "Melhor Programa de Entrevistas" da 12ª edição dos "Melhores & Piores". Os programas Provocações e Roda Viva, ambos produzidos pela emissora estatal paulista, dividiram a primeira posição, com 25% dos votos. O primeiro vencedor é marcado pelo humor e pela inteligência de seu apresentador Antônio Abujamra. Isso sem falar ainda no jeito sarcástico de abordar os convidados. Já o Roda Viva volta a ganhar, depois de dois anos. A produção é marcada pela diversidade de seus entrevistados, que vão desde a área política, passando pelo segmento cultural até chegar no esportivo.

    Pior Programa de Entrevistas: Noite a Fora.
    Monique Evans levou o "prêmio" de "Pior Programa de Entrevistas" da televisão brasileira no ano de 2001, com 42% dos votos. Na verdade, a ex-modelo que virou apresentadora na Rede TV! não engana ninguém. Ela é a primeira a reconhecer que sua proposta principal é realmente discutir sexo de uma maneira bem banal. Diante disso, Monique demonstra não ter papas na língua e aproveita que o programa é exibido de madrugada para falar de suas preferências abertamente. Sem qualquer tipo de pudor, ela descreve em detalhes as posições em que mais gosta de transar. E, vira e mexe, ainda dá constrangedoras "cantadas" nos convidados. Mas quem se submete a dar as caras num programa tão lamentável como esse, merece mesmo "pagar mico".

    Melhor Apresentador de jornalismo: Renato Machado
    O articulado e bem-informado Renato Machado é eleito pelo segundo ano consecutivo na categoria "Melhor Apresentador de Jornalismo". Mas ao contrário do ano passado, a eleição deste ano foi mais apertada: ele venceu com 32% dos votos. Na sua cola ficou Boris Casoy, da Record, com 27% da preferência. Com seu estilo descontraído e bem-humorado, Renato se tornou uma referência no telejornalismo atual. Tanto que muitos programas passaram a copiar descaradamente o formato do Bom Dia Brasil. Até mesmo na própria Globo, com Jornal Hoje. Mas nenhum deles consegue ter a marca do experiente jornalista, que já fez de tudo na Globo - exerceu até a função de correspondente internacional.

    Pior Apresentador de Jornalismo: José Luiz Datena
    A eleição para "Pior Apresentador de Jornalismo" foi apertada. Com 22% dos votos, José Luiz Datena, do Cidade Alerta levou a melhor, mas foi seguido de perto por Pedro Bial, do Fantástico, que ficou com 18% da preferência. Mesmo adotando um estilo mais comedido na apresentação de um jornalístico policial, Datena não foi perdoado pelos editores assinantes de "TV Press". Já Pedro Bial mereceu a segunda colocação pela forma pouco convincente de comandar um programa como Fantástico, que neste ano amargou várias derrotas seguidas para a avassaladora Casa dos Artistas, do SBT.

    Melhor Apresentadora de jornalismo: Ana Paula Padrão
    A bela Ana Paula Padrão, mais uma vez, se consagrou como a "Melhor Apresentadora de Jornalismo". Desde que deixou Nova Iorque, onde atuou como correspondente da Globo para se transformar numa das mais bem-sucedidas apresentadoras da televisão brasileira, ela continua colhendo louros. Neste ano, a segura jornalista venceu com 80% dos votos. Com estilo próprio de apresentar o Jornal da Globo, Ana Paula ainda tem uma vantagem em relação as demais apresentadores: por muitos anos, ela atuou como repórter de rua. Por isso, a jornalista consegue passar credibilidade junto ao grande público quando lê uma notícia.

    Pior Apresentadora de jornalismo: Cláudia Barthel
    A eleição para "Pior Apresentadora de Jornalismo" também foi embolada. A primeira colocada foi Cláudia Barthel, do Jornal da TV!, com 22% dos votos, seguida por Márcia Peltier, da Band, com 18% e Carla Vilhena, da Globo, com 16%. Cláudia até que consegue passar uma certa credibilidade na função de apresentadora da Rede TV!, mas esbarra na visível falta de estrutura da emissora. Com isso, a sua apresentação acaba deixando a desejar. Já Márcia Peltier ainda não emplacou na Band, mesmo ganhando vários programas na emissora, enquanto Carla Vilhena também não convence como titular do Jornal Hoje.

    Melhor Programa Esportivo: TV Esporte
    A hegemonia do Esporte Espetacular como "Melhor programa esportivo" foi surpreendemente quebrada pelo TV Esporte, comandado pelo espalhafatoso Jorge Kajuru. O programa da Rede TV! venceu com 28% dos votos. Na verdade, a produção é bastante precária e de fraquíssimo teor jornalístico. Como a Rede TV! ainda está se estruturando, o programa conta com a lei que obriga as emissoras que transmitem eventos esportivos a cederem as imagens relevantes gratuitamente. Para superar a pobreza de recursos, conta com o improviso do polêmico Jorge Kajuru. Já o Esporte Espetacular, que tem uma produção jornalística mais digna desse nome, ficou com o prêmio de consolação: a segunda posição, com 25%.

    Pior Programa Esportivo: Bem Forte
    A CNT realmente é a prima-pobre da televisão brasileira. Quase sem recursos, a emissora ainda se arrisca em fazer algumas produções próprias. Uma delas é o Bem Forte, um programa de esportes que ficou com a primeira posição na categoria "Pior Programa Esportivo", com 35%. Na segunda colocação, aparece o Super Técnico, produção criada por Milton Neves que no final do ano debandou para Record. Nesse que é um dos programas mais chatos do segmento esportivo, técnicos engravatados discutem futebol como se fossem economistas. Mas economistas do terceiro escalão, que ostentam caras maltratadas e ternos chinfrins.

    Melhor Locutor Esportivo: Cléber Machado
    Ainda lhe falta o carisma de um Galvão Bueno, por exemplo. Mas sem dúvida alguma, Cléber Machado é um dos narradores mais seguros da televisão brasileira. Por isso, talvez ele tenha ficado com o prêmio de "Melhor Locutor Esportivo". Desta vez, com a preferência de mais de 50% dos editores dos cadernos de televisão dos jornais assinantes da "TV Press". Na cola do narrador da Globo aparece o veterano Luciano do Valle, com 22%. Neste último ano, Luciano prometeu abandonar a profissão, mas continuou segurando firme e forte o microfone da Band nas principais coberturas esportivas de 2001.

    Pior Locutor Esportivo: Galvão Bueno
    "É tetra, é tetra, é tetra!!!!". Este foi o grito entoado por Galvão Bueno na final da Copa do Mundo de 94, quando o Brasil se tornou tetracampeão nos Estados Unidos. Por coincidência, Galvão também é tetracampeão nas eleições de "Melhores & Piores", promovida por "TV Press". Só que na categoria de "Pior", onde teve mais de 40% dos votos. Embora seja um narrador seguro e carismático, Galvão peca pela antipatia que se criou junto ao público. Por estar muitos anos à frente das transmissões esportivas da Globo, ele acabou se tornando uma presença chata e repetitiva.

    Melhor Comentarista Esportivo: Jorge Kajuru
    Por mais que tentem questionar seu estilo polêmico ou até mesmo caipira, o ano de 2001 foi realmente de Jorge Kajuru. Esse "Ratinho dos esportes" acabou faturando o prêmio de "Melhor Comentarista Esportivo", com 32% dos votos. Como os recursos da Rede TV! são restritos, ele acaba se tornando a principal estrela dos programas Bola na Rede, que apresenta ao lado de Juca Kfouri, e TV Esporte. É verdade também que o histriônico Kajuru quase sempre acaba cometendo excessos nas avaliações que faz. Tanto que frequentemente é repreendido no ar pelo colega Juca Kfouri, que ainda se esforça para manter o ar sério diante do que vê e para escapar da chuva de perdigotos emitida pelo vociferante Kajuru.

    Pior Comentarista Esportivo: Arnaldo César Coelho
    A teimosia é uma das maiores características de Arnaldo César Coelho, comentarista de arbitragem da Globo. Às vezes, ele chega ao cúmulo de discutir com a própria imagem. Mas também tem seus acertos - raros, é verdade. Mesmo assim, ele não escapou de levar o prêmio de "Pior comentarista esportivo", de 2001. A segunda colocação foi dividida por Orlando Duarte e Casagrande. O primeiro não passa qualquer credibilidade em seus comentários sempre em favor dos clubes paulistanos, enquanto Casagrande só faz avaliaçõe previsíveis. Faltando seis meses para a Copa, uma reformulação no quadro de comentaristas esportivos da televisão brasileira seria mais que bem-vinda.

    Veja também:
    » Pesquisa aponta os melhores e piores da TV em 2001
    » Confira os melhores e piores da teledramaturgia em 2001
    » Saiba quais foram os melhores e piores da linha de shows

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