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Pesquisa aponta os melhores e piores da TV em 2001

Sábado, 22 de dezembro de 2001, 11h11


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Pelo 12º ano consecutivo, o noticiário de televisão TV Press convocou mais de 70 editores de jornais de Norte a Sul do país para votarem nos "Melhores & Piores". A mais abrangente eleição do país incluiu cinco novos itens e agora totaliza 60 categorias, 31 melhores e 29 piores. As novas são Novela Estrangeira, Humorista Masculino, Humorista Feminina, Apresentador da Linha de Shows e Apresentadora da Linha de Shows.

E o resultado da eleição mostra que quem surpreendeu em 2001 foi o SBT. No ano passado, Silvio Santos até conseguiu assustar os concorrentes com o Show do Milhão, mas agora o Dono do Baú abalou a televisão brasileira com outro game-show: o Casa dos Artistas. Na verdade, o programa dividiu a opinião dos editores, já que apareceu em segundo lugar como o melhor de sua categoria e em primeiro como o pior. O Casa dos Artistas acabou transformando Supla e Bárbara Paz em celebridades, ressuscitou figuras como Alexandre Frota e Núbia Ólive e deixou a Globo na lona, já que surrou na audiência tanto o tradicional Fantástico quanto o requentado No Limite 3. Mas o programa serviu mesmo para deixar nas alturas a popularidade e consagrar o carisma de Silvio Santos, que foi eleito o "Melhor Apresentador" de 2001, com 50% dos votos.

Embora tenha feito muito barulho, o SBT foi a emissora que mais teve votos como "pior". Foram 11 ao todo, contra apenas quatro do ano passado. Quem mais conquistou indicações como "melhor" foi a Globo. No total, ela venceu em 21 das 31 categorias, mas teve sete produções indicadas como "pior". Por isso, ficou evidente que, apesar de produzir programas com qualidade, como Os Normais e A Grande Família, a emissora está sem poder de reação quando é atingida pelos concorrentes, com produções como o próprio Casa dos Artistas. Mas é notório que a Globo ainda produz os melhores telejornais – costuma ganhar em todas as categorias – e também é responsável pelos melhores humorísticos - o Casseta & Planeta, Urgente!, por exemplo, foi o eleito pela quinta vez consecutiva e foi o único a ter unanimidade na eleição. Apesar de produzir verdadeiras aberrações como A Padroeira - considerada a pior novela do ano -, a emissora reina absoluta na área dramatúrgica e atingiu um nível de qualidade ainda não alcançada pelos concorrentes.

Além da Globo e SBT, quem mais apareceu na eleição foi a Rede TV!. Se, no ano passado, a emissora não havia sido incluída em nenhuma categoria como "pior", em 2001 ela foi indicada em nada menos que seis vezes. A Rede TV!, na verdade, abandonou de uma vez por todas o discurso de emissora que investe em qualidade para se tornar um lugar de aventureiros, como a ex-modelo Monique Evans e o ex-humorista João Kléber. Este último, além de ter o programa Eu Vi na Tevê eleito como o pior humorístico, conseguiu também ser considerado o pior apresentador e ganhar na categoria de Mala Pesada de 2001. O único destaque da Rede TV! foi Jorge Kajuru que, mesmo sendo eleito o melhor comentarista, ficou também em segundo lugar como o pior.

As outras emissoras tiveram um resultado modesto na eleição dos "Melhores & Piores" deste ano. Quem livrou a Band de ficar completamente alijada do título de "melhor" foi Olga Bongiovanni. Além de ganhar como melhor apresentadora da linha de shows, ela conseguiu que o Dia Dia fosse considerado o melhor programa feminino. O projeto Acústico garantiu a única aparição da MTV na eleição deste ano, assim também como os programas Provocações e Roda Viva, que salvaram a TV Cultura de passar despercebida pela votação. A pior performance, no entanto, foi da Record, que não conseguiu chegar em primeiro em nenhuma categoria.

Se no ano passado o Brasil se chocou com as imagens do seqüestro do ônibus 174 no Rio, 2001 vai poder ser lembrado como o ano em que o mundo inteiro assistiu ao desabamento das torres do World Trade Center ao vivo pela televisão. A maioria das emissoras interromperam a programação normal para transmitir o ataque dos terroristas comandados por Osama Bin Laden. O ano de 2001 também não deixou de produzir momentos bizarros, como a aparição do "menino-peixe" no programa Hora da Verdade, da Band, e o banquete regado a minhocas, olhos de cabra e testículos de boi exibido pela Globo em No Limite 3. No entanto, nada foi mais bizarro do que os milhões de brasileiros que pararam para acompanhar a "novela real" do SBT protagonizada por ex-renegados da mídia como Supla, Alexandre Frota e Mari Alexandre, entre outros.

TV Press

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