Entre os finalistas, ele foi o único que não teve dois títulos. Lionel Messi ganhou apenas a Copa do Rei, mas parece pouco provável que alguém vá tirar dele o quarto título de melhor do mundo. Gol a gol, de janeiro a dezembro, foram 91 marcados e um recorde que parecia jamais poder deixar as mãos de Gerd Müller, autor de 85 em 1972. Messi, com os suportes de Fábregas, Daniel Alves, Xavi e até Iniesta, adversário pelo prêmio, fez história com os próprios pés e a camisa do Barcelona. É a maior temporada da carreira do argentino.

Cristiano Ronaldo também parece ter chegado ao limite, especialmente no primeiro semestre, e se esforçou de verdade para ganhar o prêmio pela segunda vez. Até mesmo uma Eurocopa brilhante, em que levou Portugal às semifinais e mediu forças com a Espanha, ele acrescentou ao currículo. Mas ainda parece pouco para rivalizar com Messi. Andrés Iniesta, o melhor da mesma Eurocopa, o melhor da temporada segundo a Uefa, corre por fora. É a terceira via para estancar um revezamento de Messi e Ronaldo pelo topo.

Mas como tirar a quarta taça do argentino, que até pela seleção de seu país convenceu em 2012? Messi, que em 2009 foi o campeão da Bola de Ouro da France Football e do Melhor do Mundo da Fifa, surfa com arrojo e soberano desde que os prêmios foram unificados no ano seguinte. Venceu 2010, repetiu em 2011 e parece pronto a saltar à frente de todos concorrentes aos 25 anos. Ao lado de Zidane e Ronaldo com três troféus da Fifa, é o favorito para a quarta. Como pará-lo?