Mark Spitz apareceu nos cenários dos Jogos Olímpicos em Munique 72, através de sua figura o sonho americano por fim pode espelhar-se em um homem de carne e osso, que colocava o traje de super nadador ao ganhar sete medalhas de ouro.

Spitz foi admitido no Salão Internacional da Fama como nadador honorário em 1977 graças as suas atuações olímpicas, por ter sido o primeiro homem a ganhar sete ouros olímpicos, além de somar cinco ouros nos Jogos Panamericanos de 1967. Em seu país ganhou 24 campeonatos nacionais, bateu 25 recordes e foi eleito o "Nadador Mundial do Ano" em 1972.

Sete Medalhas

Suas sete medalhas de ouro nas Olimpíadas de 72 se destacam de todas por serem recordes mundiais em distâncias e estilos diferentes, como os 100 metros livre e a e 200 metros borboleta. Suas vitórias foram nos 100 e 200 metros livre, 200 borboleta, revezamento 400 metros livre, revezamento 800m livre, e revezamentio 400 m medley. Nos jogos Olímpicos do México, em 1968, Mark Spitz mostrou do que era capaz. Conquistou duas medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze, com um total de quatro medalhas. Ganhou 11 medalhas em uma única Olimpíada.

Spitz teve sorte de ter três dos maiores treinadores da natação que os Estados Unidos já conheceram: Sherm Chavoor, Doc Counsifman e George Haines, todos membros do Salão da Fama. Vinte anos depois, Spitz, foi considerado o maior nadador olímpico, foi uma celebridade, um herói norte-americano "que por acaso parecia um cruzamento de Omar Shariff e o homem da Malboro". Em 1992, quando estava pensando em voltar para disputar as olimpíadas de Barcelona (92), Spitz recorda esses anos como sendo um sonho. "Quando criança, acabei na natação por osmose", disse a um jornalista do Washington Post. "Estive numa equipe, melhorei, me aperfeiçoei, tornei-me fabuloso, logo ganhei muitos recordes mundiais. Nunca tive a oportunidade de parar e pensar o que estaria fazendo se não fizesse isso?."

Um Talento Natural

Spitz nunca pensou sobre seu talento porque chegou quase de maneira natural, nasceu em 10 de fevereiro de 1950, em Mondesto, estado da Califórnia, começou a nadar nas competições com 8 anos. Passaram os próximos 10 anos, e ele esteve vagando pelo norte da Califórnia em busca de clubes de natação de altos níveis onde ele poderia polir suas habilidades. Depois continuou nadando na Universidade de Indiana, e rapidamente ganhou reputação em todo seu país, ainda que secretamente afirmasse que queria estudar para ser dentista.

Ron Ballatore, treinador de natação da Universidade da Califórnia em Los Angeles, relembra que como jovem esperança olímpica Spitz mostrou um tremendo potencial. Podia enganar seus treinadores nadando mais rápido durante os treinos do que na prática. Apresentou os melhores resultados nas provas que qualquer outro nort-eamericano, suas braças eficientes, suas mãos e pernas trabalhavam perfeitamente. Seu sucesso foi um dos melhores momentos dos Estados Unidos na história das Olimpíadas.

Tradução: El Norte/ Ma. de Jesús Pérez
versão Patrícia Fook