Diogo Finelli
Direto de Belo Horizonte - A diretoria do Cruzeiro surpreendeu a todos na quarta-feira ao anunciar a contratação do atacante Edílson. Após o desastre do time no Campeonato Brasileiro passado, o discurso dos dirigentes era que não iriam mais investir em jogadores considerados
"estrelas", como fez com Edmundo e Rincón.
Para os cartolas, este ano o Cruzeiro
teria um time com jogadores "operários", que querem se destacar vestindo a camisa
do clube. Mas ontem mesmo Alvimar Perrella explicou a contratação da "estrela".
"Um time operário precisa ter um mestre de obras.", disse o dirigente.
Em compensação, o Cruzeiro conseguiu trazer o "capetinha" com um salário razoavelmente
baixo, cerca de U$ 50 mil. Outra aposta que a torcida cruzeirense deve fazer
em Edílson, está no fato de o jogador estar muito cotado para disputar o Mundial
deste ano pela Seleção de Luis Felipe Scolari. Ou seja, Edílson deve pensar
muito antes de repetir atitudes como a do primeiro jogo da final da Copa Mercosul
entre Flamengo e San Lorenzo, quando acertou uma cotovelada no jogador argentino
e foi expulso.
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