CAPA ESPORTES
 Últimas
 Resultados
 Esportes TV
 Terragol
 Esportes Show
 Imagem
 Papel de Parede
 Calendário 2001
 Notícias por e-mail
 Chance de gol
 Futebol
 Últimas Notícias
 Brasileirão
 Copa Mercosul
 Estaduais
 Regionais
 Eliminatórias 2002
 Europeus
 Arquivo
 Fórmula 1
 Automobilismo
 Tênis
 Basquete
 Vôlei
 Surfe
 Aventura
 Mais esportes
 Colunistas
 Especiais
 Fale com a gente




 Compras



Futebol
ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Bebeto de Freitas afirma ter a receita do sucesso do Bota
Domingo, 23 Dezembro de 2001, 23h33
Atualizada: Segunda-feira, 24 Dezembro de 2001, 13h40

Rio - De volta a sua casa na Barra da Tijuca após a temporada em Belo Horizonte, o novo diretor executivo do Botafogo, Bebeto de Freitas, diz estar realizando um sonho: conduzir o Alvinegro, seu clube do coração, ao mais alto grau.

Ele, que volta ao clube após ter se consagrado como levantador, afirma ter a receita para o sucesso. As lembranças emocionadas dos tempos de torcedor acompanham as do grande amigo, o tio João Saldanha.

Como está o homem que deseja resgatar um Botafogo verdadeiramente glorioso?

Bebeto de Freitas: Está tranqüilo. Mas não estamos tão em desvantagem no que se refere a conquistas. Na década de 90, vencemos o Estadual de 90, a Conmebol de 93, o Brasileiro de 95, o Municipal de 96, o Carioca de 97 e o Rio-São Paulo de 98. Mas, Nos últimos anos, tudo se complicou.

L!: Quais são os principais problemas do Botafogo hoje? O que deve ser feito primeiramente?

Bebeto: Em primeiro lugar, a questão é matemática: o clube não deve gastar mais do que arrecada. Temos dívidas e atrasos de salários, mas qual clube não tem? Gostaria de dispor de um estádio, de 25 a 35 mil pessoas, até o Brasileiro. Podemos ter 30% a mais de receitas com ele.

L!: O que fazer para os jogadores aceitarem uma possível redução salarial?

Bebeto: Eles terão um sistema de bônus. Serão premiados por cada etapa que ultrapassarem nos campeonatos disputados. Será um grande estímulo, com toda a certeza.

L!: Haverá reforços imediatos? Bebeto: Se pudermos contratar, sim. Mas só no segundo semestre, vamos contratar reforços de peso, para sermos um dos favoritos ao Brasileiro.

L!: Falando em amor à camisa, foi mesmo a paixão que o fez deixar o Atlético-MG?

Bebeto: O Atlético-MG foi uma página importantíssima em minha vida profissional. Mas minhas idéias bateram com as de Montenegro e de Mauro Ney. Amo o Botafogo.

L!: E a presidência? O sonho continua?

Bebeto: Nunca escondi que ser presidente do Botafogo é um projeto pessoal. Mas quero deixar claro que não pedi apoio para 2003 muito menos me ofereceram-no. São coisas totalmente distintas.

L!: O que você pretende fazer com as sedes do Botafogo? A Prefeitura quer desapropriar o Mourisco Mar...

Bebeto: Minha vida social no Botafogo está ligada ao Mourisco e ao Mourisco Mar. Não sei do assunto, mas o Botafogo vai revitalizar todas as suas sedes. Não podemos nos livrar de nosso patrimônio. Confesso que não posso olhar de frente para o centro empresarial que ocupa hoje o Mourisco. É o prédio mais antipático da cidade, com toda a certeza.

L!: Há a chance de fazer em Marechal Hermes em Centro de Treinamento?

Bebeto: Sim. Gostaria que o Botafogo dispusesse de um CT de excelência, que provesse aos atletas todos os tipos de tratamento. O modelo é o CT de Vespasiano, que realizei quando estive no Atlético-MG. Mas nunca estive em Marechal. Se eu for lá, terão de me ensinar o caminho. Não por desinteresse, é que nunca concordei com a venda de General Severiano. E a minha maior rejeição é dedicar o estádio ao Mané Garrincha. Isto é de profundo mau gosto.

L!: Como era a sua relação com o seu tio, João Saldanha?

Bebeto: (silêncio) Tinha uma grande relação com ele. Sempre o acompanhava nas resenhas do rádio e da televisão. (Emocionado) Assim com eu, ele sempre foi franco. Certo ou errado, defendia o que acreditava. Para mim, foi um grande amigo. Para os outros, um honesto adversário.

L!: Há alguma história interessante com ele que você se lembre?

Bebeto: Várias. Mas há uma em que meu tio, após ter acusado na TV o Bangu de ter subornado o Manga na final do Estadual de 67, (vencida pelo Botafogo), recebeu uma ameaça do Castor de Andrade, que foi ao estúdio para agredi-lo. Eu e meu pai vimos a transmissão ser cortada.

L!: Saldanha, assim, deve ter ganho mais um inimigo...

Bebeto: Não. Na ocasião da prisão de Castor na Ilha Grande, anos depois, perguntaram ao meu tio se Castor estava no lugar que merecia. Ele disse que não podia criticar alguém que não tinha como se defender. Tempo depois, Castor afirmou, em uma entrevista, que meu tio era o único homem que ele respeitava.

L! Sportpress

 

 VEJA AINDA
Botafogo
Rodrigo pode acertar com o Bota na quarta
Técnico do Bota considera justo título do Furacão
Bebeto de Freitas confirma auditoria no Botafogo
Bota terá novo cartola na quarta-feira
Veja lista completa
Futebol Carioca
Sem Beto, Fla quer segurar Vampeta
Beto deixa o Fla e vai para o futebol grego
Rodrigo pode acertar com o Bota na quarta
Machucados do Flu perdem parte das férias
Veja lista completa
 
 
 » Conheça o Terra em outros países Resolução mínima de 800x600 © Copyright 2001,Terra Networks, S.A Proibida sua reprodução total ou parcial
  Anuncie  | Assine | Central do Assinante | Clube Terra | Fale com o Terra | Aviso Legal | Política de Privacidade