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Grêmio é campeão Gaúcho ao vencer o Juventude
Domingo, 03 Junho de 2001, 17h08
Atualizada: Domingo, 03 Junho de 2001, 17h46

Agência Lance
Marcelinho comemora o segundo gol do Grêmio no estádio Olímpico

O Grêmio conquistou o título de campeão gaúcho, na tarde deste domingo, ao vencer o Juventude por 3 a 1. Mais de 40 mil gremistas lotaram o Olímpico para festejar o 33º título gaúcho - a mesma quantidade do rival Internacional. Foi o segundo jogo da decisão. O Grêmio já havia vencido o primeiro, uma semana antes, em Caxias do Sul, por 3 a 2. Para provocar uma terceira partida, o Juventude tinha de vencer ou empatar.

O Grêmio foi sempre superior, graças à maior qualidade técnica de seus jogadores (Zinho, Mauro Galvão, Eduardo Costa, Tinga e Marcelinho foram os destaques) e a um esquema tático moderno: no 3-5-2 do Tricolor, há muita movimentação, quase todos atacam e quase todos defendem. Perto do final do jogo, a torcida reconheceu o trabalho do técnico Tite e gritou também o seu nome.

Um gol de Polga, aos 3, e um de Marcelinho, aos 10 - dois lances de bola parada - liquidaram o jogo em seu início, abrindo caminho para a conquista do título. Esses dois impactos condicionaram o comportamento dos dois times no restante do tempo: o Tricolor, tranqüilo, explorando os erros do adversário; o Juventude apressado, fazendo jogadas primárias.

Aos 2, o árbitro Carlos Simon, sempre criticado pelos dirigentes gremistas, anulou gol do Juventude. Em escanteio da direita, Márcio saltou no meio do bolo e mandou a bola no canto direito. O árbitro viu: a bola bateu no braço de Márcio antes do arremate.

Aos três, falta em Luís Mário, pela direita. Zinho cobrou em curva; Anderson Polga, no primeiro pau, antecipando-se à zaga adversária, cabeceou no ângulo direito. Gol do Grêmio.

Com 1 a 0 no placar e imprimindo um ritmo veloz, o Tricolor envolvia o time do Juventude, que parecia fora do ar. Aos 10, nova falta, dessa vez mais frontal, pela meia-direita. Marcelinho cobrou em curva; a bola encobriu a barreira e entrou no ângulo direito; Diego voou mas não alcançou. Grêmio 2 a 0. Marcelinho saiu gritando aos microfones: "Esse gol vai para Campina Grande, na Paraíba". A torcida tricolor complementou: "É campeão! É campeão!"

Com o apetite satisfeito, o Grêmio reduziu o ritmo. O Juventude atacou. E tomou contragolpes. Como aos 17, quando Tinga fez lançamento brilhante a Luís Mário, que disparou pela direita, ganhou da zaga na corrida e soltou a bomba. Diego defendeu espalmando para a frente.

Embora aos poucos se reorganizasse, o Juventude enfrentava um problema singelo - e imenso: a diferença de categoria entre os dois times. Graças a Zinho, Marcelinho, Tinga e companhia, todos os movimentos do Grêmio pareciam fáceis.

Além disso, quando conseguia chegar à frente, o time caxiense não tinha sorte.

Exemplo: aos 37, pegando o rebote de uma falta, na frente de Danrlei, Márcio chutou no travessão.

Aos 38, foi a vez de o Grêmio perder. Marcelinho entrou pela direita e cruzou na pequena área; Zinho entrou batendo - só que no corpo de Diego.

O Juventude voltou com Pontes no lugar de Luciano Fonseca, que fora anulado por Polga.

Mas não conseguiu atacar. E continuou a tomar contra-ataques, sobretudo com Luís Mário. Sua sorte foi a característica de Luís Mário, de concluir mal suas jogadas. Aos 14, o técnico Hélio dos Anjos ousou mais: substituiu o lateral-direito Ivo pelo atacante Michel.

O resultado foi uma simplificação maior do jogo do Juventude - algo próximo da pelada. É certo que houve também muita garra. Só que aí passou a sobressair na defesa do Grêmio a figura de Mauro Galvão, experiente zagueiro de 39 anos.

A torcida do Grêmio não se importava com a falta de objetividade nos contra-ataques - excesso de tabelas, enfeites - e cantava o "está chegando a hora".

Em meio à festa, aos 26, o volante Eduardo Costa marcou o terceiro gol. Ele avançou pela meia-direita, recebeu de Rubens Cardoso e, perto da meia-lua, chutou forte e rasteiro, bem no canto direito. Foi um prêmio a outro dos grandes jogadores do Grêmio, no campeonato e nesse jogo. Ele havia anulado Dauri. Agora, se aventurava ao ataque. E conseguiu um lindo gol.

Ao Juventude, só restava continuar atacando. Aos 32, Danrlei fez grande defesa em conclusão de Dauri.

Aos 34, gol do Juventude. Dauri recebeu na meia-esquerda, fora da área, e chutou forte, rasteiro, no canto direito. Danrlei falhou: atirou-se a tempo, mas não conseguiu espalmar. Grêmio 3, Juventude 1.

O Juventude se empolgou e foi em busca do milagre, o empate. Dauri ainda conseguiu dois cabeceios. Mas o Grêmio estava bem fechado, inclusive porque o zagueiro Roger substituíra o atacante Marcelinho. E ficou esperando o tempo passar - até soltar o grito.



Redação Terra


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