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Sócrates compara futebol ao Carandiru e o jogador, à Chita
Quinta-feira, 01 Março de 2001, 18h30
Atualizada: Quinta-feira, 01 Março de 2001, 18h55

São Paulo - Anticandidato à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o ex-jogador Sócrates não tem a menor dúvida: qualquer semelhança entre o Carandiru e o futebol brasileiro não é uma mera coincidência. "Como na detenção, o futebol brasileiro é um antro de negociatas. Com raras exceções, o jogador divide o salário com o técnico, o diretor e o empresário. E os clubes também são extorquidos", garantiu Sócrates no programa 'Bola da Vez', que será apresentado neste sábado (3 de março), às 22h30, na ESPN Brasil.

O ex-jogador também responsabilizou os atletas pela terrível situação que o futebol atravessa. Disse que eles não se conscientizaram da força que têm, não compreenderam que sem artista não há espetáculo. "Por enquanto, são a Chita do Tarzan."

Segundo Sócrates, se não houver uma mudança drástica de comportamento, com o futebol tornando-se mais transparente e democrático, a maior paixão do brasileiro vai desaparecer em pouco tempo: "Nós tínhamos uma Ferrari e hoje vendemos lápis de cor."

> Sócrates acredita que o futebol tetracampeão do mundo chegou ao fundo do poço. "O torcedor é tratado como um animal. Nos estádios não há estacionamento, banheiro, cadeiras decentes. Só existe agressão. O público está se afastando cada vez mais. Prefere acompanhar as partidas pela TV e ninguém se apaixona pelo futebol assistindo TV. Tem de ir ao campo."

Com a língua mais afiada do que nunca, Sócrates também atirou em Leão, técnico da seleção e seu desafeto desde os tempos da 'democracia corintiana', nos anos 80. Disse que o grupo, naquela época, fez uma burrice ao aprovar sua contratação. "Não posso negar que foi um grande goleiro, mas se citar 20 defeitos humanos, todos estarão concentrados nele."

Sócrates abordou ainda a crise atual do Corinthians. Afirmou que o jogador precisa ter "muita coragem" para defender o time, porque "não existe nada igual". E deu uma dica aos atuais jogadores: melhorar a comunicação com a torcida. "No meu tempo, as coisas eram bem piores, porém mantínhamos um bom relacionamento com os torcedores. Eles acreditavam na gente, no que dizíamos."

O ex-jogador da seleção falou ainda sobre o passe ("já acabou e os clubes não poderão depender mais da venda do artista"), disse que sua vida gira em torno da paixão e do amor pela família, revelou por que se lançou candidato à presidência da CBF e elogiou o técnico Luiz Felipe Scolari por ter "a cara do povão e ser honesto".



Redação Terra


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