Rio - O meia Tita, do Kindermann, de Santa
Catarina, que quebrou a perna em três lugares ao sofrer uma entrada violenta
contra a Chapecoense no último domingo, realizou a primeira cirurgia pelo
Sistema Único de Saúde (SUS) e ainda não sabe se contará com o apoio do
clube para continuar a recuperação.
O jogador, de 35 anos, afirmou que deverá ficar cerca de oito meses
afastado, e que fará uma nova cirurgia em cinco meses para retirar os pinos
metálicos na perna esquerda. Só então ele começará o trabalho de
fisioterapia. Há cinco anos no Kindermann, Tita ainda não foi procurado
pelos dirigentes para receber suporte financeiro para o tratamento.
“Por enquanto estou fazendo tratamento pelo SUS. Mas o problema é
que, nesse caso, as sessões de fisioterapia são limitadas a duas por semana,
enquanto, para mim o ideal seriam cinco”, disse o jogador, que fraturou a
fíbula em dois lugares e o perônio, comprometendo toda a articulação do
tornozelo esquerdo.
O seu contrato com o clube catarinense termina em junho, mas o
salário do jogador foi repassado para o INSS, que não paga a parte relativa
ao contrato de imagem.
O presidente do Kindermann, Salésio Kindermann, garantiu que o
jogador receberá toda a assistência do clube, com relação à segunda cirurgia
e à fisioterapia. Além disso, o dirigente afirmou que o compromisso de
imagem será mantido e o contrato do atleta será prorrogado até que ele se
recupere.