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Velhinhos dão aula de bola
Domingo, 28 Janeiro de 2001, 10h50

Porto Alegre - Eles já ultrapassaram a barreira dos 30 anos. Sem a mesma explosão física dos vinte e poucos anos, batalham para se manter em forma e continuar em campo.

Em tempo de jovens ídolos como Ronaldinho e Fábio Rochemback, os “velhinhos” bons de bola também disputam espaço no coração dos torcedores gaúchos.

A fase seletiva do Campeonato Gaúcho deste ano apresenta um número expressivo de jogadores experientes. A trupe dos acima dos 30 invade os gramados nas rodadas de meio e final de semana a fim de ajudar sua equipe a buscar uma das quatros vagas para o octogonal da competição – a ser disputado a partir de março.

O São José, da Capital, por exemplo. Lá no Estádio do Passo D’Areia, na Assis Brasil, nomes conhecidos dos gaúchos integram o grupo comandado pelo técnico Luiz Freire: os ex-gremistas Luiz Eduardo, 39 anos, e Gilson Cabeção, 33, e os ex-colorados Airton Caixão, 35, e o goleiro César Silva, 34. O atacante Chiquinho, 34, é o amor mais recente da torcida Zequinha – marcou cinco gols no campeonato até agora. "Jovem ganha jogo, veterano ganha título", brinca Gilson, goleador da Copa do Brasil pelo Grêmio em 1993.

É com bom humor e naturalidade que o baiano Rivelino encara seus 34 anos. Não liga quando o chamam de velho ou coisa do gênero. Seu negócio é jogar bola. Pelo segundo ano consecutivo, tem feito os torcedores do Esportivo vibrarem com seu futebol técnico e de alta movimentação. Nem mesmo os dois pênaltis perdidos contra o Avenida, quarta-feira, lhe tiram a confiança.

"Podem falar o que quiserem, não me chateio. Vou ficar triste é quando as pernas não atenderem mais ao cérebro. Enquanto isso não acontecer, estarei feliz", garante o número 10 da equipe da Serra.

Aos 33 anos, Sérgio Winck é outro que nem pensa em parar de jogar. A possibilidade de ficar em casa com um pote de pipocas no colo assistindo ao Gauchão pela televisão está descartada – pelos menos nos próximos cinco anos. Winck quer jogar até os 38. "Quero superar o Luiz (seu irmão Luiz Carlos Winck) que jogou até os 36. É só eu continuar me cuidando", comenta o meia.

Os vovôs do Campeonato Gaúcho são fundamentais em suas equipes pela liderança que exercem. É neles que os mais jovens buscam o aprendizado. É neles que a bola pára quando o jogo fica encrespado. "Falo pra guarizada: se ficar ruim, pode passar para mim que dou um jeito", comenta o xerifão Luiz Eduardo.

Agência RBS


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