São Paulo - Com um retrospecto favorável na temporada, o Flamengo faz quarta-feira, diante do Força Olímpica (DF), em Brasília (DF), a sua estréia na Superliga. Desde o começo da temporada 2000/2001, em junho, a equipe disputou quatro competições: um torneio em Uberlândia, no qual ficou em terceiro lugar, Campeonato Carioca (vice-campeão), Campeonato Estadual (bicampeão) e Supercopa dos Campeões (terceiro lugar).
Ao todo, o time do técnico Luizomar de Moura jogou 13 vezes. Foram oito vitórias e cinco derrotas. Mas estes números não seduzem o treinador. Para ele, o retrospecto serve apenas para se fazer uma análise superficial do desempenho da equipe.
"Claro que as estatísticas são importantes no vôlei, mas de nada elas adiantarão se não mantivermos a concentração e aplicação tática e, sobretudo, respeito ao adversário. Claro que começar uma temporada com vitórias e um título é importante, mas, agora, partimos novamente do zero. A Superliga é uma competição longa, que requer sacrifícios dos atletas que a disputam. E nós estamos dispostos a nos sacrificar para conquistar mais este título para torcida rubro-negra, que tanto tem nos apoiado", analisou Luizomar.
Novamente no melhor de sua forma, a canhotinha Leila afasta o favoritismo para a partida contra o Força Olímpica. Para ela, todos os times que disputam a competição fazem parte da elite do vôlei nacional.
"Não podemos nunca entrar em quadra achando que a vitória virá inevitavelmente. Só ganha o jogo o time que estiver mais concentrado e disposto. O Flamengo vai a Brasília para vencer, é lógico, mas para isso precisaremos suar a camisa e repetir com eficiência o que viemos treinando durante a fase de preparação", comentou Leila.