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Luxemburgo diz que recebeu sondagem do Flamengo
Domingo, 22 Outubro de 2000, 01h39
Atualizada: Domingo, 22 Outubro de 2000, 10h54

São Paulo - O técnico Wandeley Luxemburgo se diz pronto para voltar ao trabalho. Ele afirmou em entrevista ao Jornal da Tarde, antes mesmo da derrota do Flamengo para Portuguesa na tarde de sábado, que foi sondado por dirigentes do clube carioca e admitiu retornar ao comando do clube rubro-negro. A saída de Carlinhos do cargo é iminente desde a derrota para a Lusa, por 2 a 1.

Confira a reportagem do Jornal da Tarde: Sexta-feira à noite, 20 de outubro. Aeroportos de Santos Dumont e Congonhas. Wanderley Luxemburgo toma a ponte aérea do Rio para São Paulo. Sem seguranças ou qualquer artifício para fugir das pessoas, ele é cumprimentado, dá autógrafos e é até beijado.

Esse apoio popular o animou a antecipar em três meses uma decisão. Na primeira entrevista que deu depois de demitido da Seleção Brasileira à imprensa, publicada pelo JT - e reproduzida pelo site da Fifa -, Luxemburgo disse que queria três meses para limpar sua honra antes de voltar a trabalhar. Queria. "

O apoio que estou recebendo das pessoas comuns mostra que tudo está voltando a seu lugar. Minha vida é o futebol. Sou tão apaixonado que acompanho tudo. Estou sentindo muita falta e vontade de voltar a comandar um time. Desde que fui desligado da Seleção já recebi alguns convites de times grandes brasileiros. Recusei. Mas agora me sinto pronto para trabalhar. Voltarei aos clubes mais rápido que todos podem pensar. E depois à Seleção Brasileira. Meu ciclo na Seleção está longe de ser encerrado."

Luxemburgo cita Telê Santana e Zagalo para justificar. "O Telê Santana chegou a dizer que nunca iria voltar a trabalhar na Seleção depois de 1982 e em 1986 estava lá. O Zagalo saiu completamente por baixo em 1974 e em 1998 estava lá comandando outra Copa do Mundo. Eu cai da Seleção por causa das acusações da Renata Alves, que saíram em um momento terrível. Se o Brasil tivesse perdido a Olimpíada e não houvesse acusação alguma eu continuaria. Só que sou jovem como treinador e minha capacidade não diminuiu. Ao contrário, estou mais forte de tanta pancada que levei. Minha vontade de voltar à Seleção Brasileira se justificará com os bons resultados que terei com os meus próximos clubes. Tenho objetivos. Por exemplo: se eu ganhar mais um Brasileiro, serei o recordista nacional com quatro títulos."

Pela primeira vez, Wanderley abre o coração e revela que não estava bem psicologicamente para dirigir a Seleção na Olimpíada de Sidney. "Por mais que eu tenha liderança, personalidade e soubesse que estava sendo vítima de uma campanha para me tirar da Seleção, não vou mentir. Não sou robô. Tenho sentimentos. A pressão foi grande demais e acabou influenciando na minha participação como treinador. Foi uma pena. Mas sou humano."

Luxemburgo admite a participação efetiva de Romário na sua queda. "Não ter levado o Romário causou uma pressão insuportável para os garotos na Olimpíada. Tudo ficou tão ruim que até nas entrevistas com jornalistas australianos as perguntas eram só sobre Romário. A decisão de não levá-lo foi tomada em conjunto com a direção da CBF. Nós medimos as conseqüências. Sabia que se o Brasil perdesse a Olimpíada sem ele e com tantas acusações eu estaria fora. Mas preferi acreditar nos garotos e respeitar a minha filosofia de trabalho. O Romário teve um peso imenso na minha saída. Não vou negar."

O treinador, no entanto, assegura que, enquanto trabalharam juntos pela Seleção Brasileira, Romário teve bom comportamento. "Nunca fez nada para me prejudicar que eu pudesse reclamar. Pelo contrário. Foi tudo dentro do profissionalismo. Ele como bom jogador foi convocado pelo treinador da Seleção e só."

Com o fim de seu retiro no Araguaia, na volta ao Rio de Janeiro, Wanderley Luxemburgo já foi assediado por pessoas ligadas ao Flamengo. Seu time de coração pode ser o retorno ideal ao trabalho.

Dirigentes influentes do clube carioca acreditam que só Luxemburgo no cenário nacional estaria livre e pronto para lidar com jogadores importantes como Gamarra, Denílson, Edílson, Alex. "Não vou ser antiético e falar de um clube que tem treinador. O Carlinhos está trabalhando no Flamengo e quero que seja muito feliz. Quero voltar a trabalhar o mais rápido possível, só que não quero tomar o emprego de ninguém. Minha conduta nunca foi essa. Sou uma pessoa que sempre foi convidada a trabalhar. Estou tocando a minha vida."

Em São Paulo, sua chance de voltar a trabalhar demoraria pelo menos até janeiro. Um inesperado retorno pode acontecer: ao Palmeiras. Embora tenha discutido muito com Mustafá Contursi no período por que passou no clube, Luxemburgo é apontado como nome forte para substituir Marco Aurélio. A ISL tem planos de formar um nova equipe forte em 2001 para disputar a Libertadores e o Campeonato Mundial de Clubes.

O primeiro nome para assumir a equipe seria Carlos Alberto Parreira. Mas com a saída de Luxemburgo da Seleção, pode haver uma reviravolta. "Eu não quero ficar falando de clubes. Vou esperar tranqüilamente. Até porque existe a chance de eu ir para uma equipe da Europa. Só sei de uma coisa: longe do futebol, eu não fico."

Jornal da Tarde


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