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Barbosa invade quadra e comemora com raiva
Quarta-feira, 27 Setembro de 2000, 07h42

Sydney - O técnico Antonio Carlos Barbosa comemorou com raiva a vitória, por 68 a 67 sobre a Rússia, que valeu à seleção brasileira feminina de basquete uma vaga nas semifinais do torneio olímpico.

Bastante criticado depois das derrotas para a França e Canadá, na fase de classificação, o treinador aproveitou o momento para desabafar. Ainda na quadra, abraçado às jogadoras e a membros da comissão técnica, ele gritava: "Cadê a crise? Cadê a crise?", perguntava o treinador. "Quiseram me enterrar lá no Brasil, mas eu ainda estou muito vivo e agora que chegamos aqui, vamos querer o ouro. Não importa mais nada", dizia ele, depois de invadir a quadra quando ainda restavam 1,5 segundo para o final da partida.

Barbosa disse que não iria citar nomes, mas deu a entender que o recado tinha como endereço, pessoas ligadas ao basquete brasileiro. "A ética no basquete sempre foi muito pequena. Eu nem quero falar sobre isso, porque não vale a pena, mas vocês nunca me viram falar mal de treinador de seleção", disse.

Para o treinador, a diferença entre o desempenho de hoje e o de dois dias atrás (quando perdeu para o Canadá) tem uma explicação simples. "Nossa bola de três pontos caiu", disse. "No jogo contra o Canadá, e em alguns outros, a média de aproveitamento nesse tipo de jogada era de 28%. Hoje foi de 50%. Isso explica tudo", acrescentou o treinador. Ele lembra também que o aproveitamento do time foi mais homogêneo. "Hoje praticamente todas as jogadoras pontuaram dentro da média que estão acostumadas", explicou.

Barbosa conta que usou de truques para motivar as jogadoras. Revela que na preleção de pouco antes do jogo deu um recado simples às atletas. "A única coisa que eu quero de vocês é que sejam quentes quando a bola estiver com o adversário e frias quando a bola estiver com a gente", pediu.

Para o treinador, a vitória desta quarta deve ser comemorada muito mais, porque o time venceu "um adversário fortíssimo" praticamente sem contar com Janeth. A principal jogadora da equipe foi a segunda que menos atuou nesta partida - esteve apenas 21m54s em quadra (a primeira foi Claudinha, que jogou 14m44s). No primeiro tempo ela foi poupada pelo treinador, mas quando entrou no segundo, jogou pouco mais de 2 minutos e meio. Deixou a quadra pela quinta falta.

Barbosa disse que nunca duvidou da capacidade do time.

"A diferença é que a equipe não estava conseguindo manter o ritmo. Alternava momentos bons e ruins. Hoje não. Jogamos bem a partida toda", disse. Na próxima rodada, o Brasil vai enfrentar a Austrália e Barbosa transfere o favoritismo para as adversárias. "Sem dúvida a Austrália é favorita. Elas estão em casa e possuem um time forte. É, na verdade, um time de 12 jogadoras. Você substitui e não sente queda de rendimento", avalia.

Agência Estado

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