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Monica Buonfiglio
COLUNA DA MONICA

Mandalas revelam o "self"

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Durante seus estudos sobre os símbolos, Jung deparou-se com as mandalas, que são, por assim dizer, uma tendência auto-curativa da alma, uma forma de chegar a Deus, para purificar sua alma e seus pensamentos.

Eu própria obtive um resultado surpreendente com a mandala. Para ajudar-me, um amigo muito querido chamado Levi Leonel, fez uma mandala, que conservo até hoje. Meditei durante vinte e um dias. Ao mesmo tempo, estudava sobre as forças angelicais e seus rituais. Acredito que na ocasião meu canal psíquico estava aberto e facilitou meu contato com os seres angélicos.

A mandala é uma forma perfeita. Produzirá, quando desenhada ou contemplada, um efeito semelhante em nossa estrutura, pois é o "universo em movimento", representando o nosso ser, o verdadeiro self. Ao pintá-la, você deixará expressa a forma dos seus pensamentos, reordenando assim os processos individuais. Por isso, é importante meditar. Como a própria palavra indica, meditar é estar preocupado (a) com o meio.

Uma mandala assemelha-se a uma oração. As estruturas simbólicas representam os órgãos internos, reequilibrando-os de forma curativa. Como o desenho representa o "princípio", ela tem como efeito extrair tudo o que temos em nosso íntimo. Se, ao pintá-la, aparecerem sentimentos desarmônicos, a causa não está no desenho, mas, na nossa própria incapacidade de reproduzir a harmonia. A sua execução provoca a expansão áurica. Quando o quadro estiver pronto para ser colocado na parede, ele delimita a superfície e o espaço sagrado, preservando o ambiente da invasão de forças desagregadas e desagregadoras. O que o corpo é para a alma, o yantra, ou seja, o desenho, é para a divindade. O importante para obter o sucesso da ação terapêutica é ser receptivo e assim deixar que a função comece por si própria.

Os desenhos, portanto, simbolizam a matéria: o quadrado representa o mundo material; o círculo, seu aspecto divino; o triângulo, o modo de vê-lo.

Cores para pintar:

As cores predominantes são o vermelho e o azul, que representam a polaridade do quente e frio. A cor intermediária entre as duas é a violeta, que no mundo das cores sagradas significa a transmutação, além de inspirar o homem para o centro (espiritualidade). O azul é receptivo e acolhedor. É a cor da procura da verdade, fidelidade e imortalidade. O vermelho é a cor da idealização (quente e tem a cor das chamas), da coragem, ardor e entusiasmo. Atua no mundo exterior da mesma forma que a cor violeta atua no mundo espiritual.

A cor dourada representa a luz solar, como símbolo da "Luz revelada" e representa a força dos grandes mestres ascencionados (Era de Aquário). Muito próxima do durado está a cor amarela, a cor da razão, intelecto e fertilidade (também da rapidez e dos bens materiais). O branco, como cor da luz não fracionada, é o que existe de mais elevado. É a cor do renascimento espiritual, única cor perfeita, porque contém em si todas as outras cores. Por isso é a cor da paz e harmonia. O verde é a cor do crescimento e da esperança. Além disso, transmuta os coeficientes kármicos e os acessos de ciúme ou ressentimento.

O preto representa a perfeição que contém tudo. É a cor utilizada pelos grandes magos. Já a cor marrom, é da humildade (lembre-se da roupa utilizada pelos Franciscanos). A cor prata está associada à Lua, ao mundo espiritual, ao inconsciente e aos anjos.

A melhor forma de captar o efeito da mandala é fazer:

. Jejum - para aguçar os sentidos (comer frutas e mel, evitando a carne vermelha)
. Harmonização visual (velas e flores)
. Harmonização acústica (música)
. Harmonização olfativa (incenso e óleos perfumados)

Para entender sua mandala, após pintá-la, você deve levar em conta os seguintes pontos:

Se você a pintou de dentro para fora, significa que você quer passar o problema para a frente.
Se a pintou de fora para dentro, quer encontrar dentro de si mesmo (a) a origem do problema.

Olhe sua mandala durante 21 dias, a uma distância de 30 a 40 cm de seu rosto. Se quiser emoldurá-la, faça com que fique a uma distância de 10 a 15 cm do yantra.

Desenhe no verso da mandala os tattwas hindus. Os tattwas hindus são a representação geométrica dos elementos que compõe a mandala universal: quadrado, meia-lua, triângulo, círculo e o círculo menor. Se desejar, escreva o nome de seu anjo guardião no verso da mandala.

Para purificá-la, toque a terra (o chão) com as mãos, tocando a tela em seguida.

Para descobrir seu efeito terapêutico, jogue uma flor no yantra, e observe o significado da cor.

Enquanto estiver pintando a mandala, observe seu comportamento e medite a respeito:

  • Sua tendência é permanecer dentro dos limites ou
    ultrapassá-los?
  • Você se permite errar?
  • Fica irritado (a) quando comete erros?
  • Descarrega em alguém quando isso acontece?
  • Depois de pintá-la, gostou de apreciá-la?
  • Tem vontade de continuar a pintar?

    As respostas a essas perguntas lhe dirão alguma coisa sobre você mesmo (a), levando-o (a) a conhecer-se melhor.

    Monica Buonfiglio

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