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Monica Buonfiglio
COLUNA DA MONICA
Quarta-feira, 29 de dezembro de 2004
Um e-mail e a mensagem de um anjo

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Recebi um e-mail de um homem chamado Roberto, relatando ter muita fé e que fora submetido a uma cirurgia de urgência no dia 10 de julho. Após dez horas de uma operação bastante complexa, foi levado a UTI (dia 11 de julho). Num determinado instante perguntou a si mesmo: "Por que eu?" Neste momento, ao lado da sua cama, viu um senhor de meia idade, calvo, usando roupa branca, que o olhava fixamente, porém serenamente.

Ele achou que seria o médico responsável pela UTI. Quando pensou em cumprimentá-lo, ouviu mentalmente: "fique tranqüilo. Sou o seu anjo da guarda. Você ficará bem, pois já recebeu uma graça de sair de uma cirurgia sem seqüelas e eu estava presente. Você tem uma missão na Terra para cumprir e receberá as informações necessárias através de uma pessoa, aguarde".

Roberto suou da cabeça aos pés e não mais o viu. Chamou a enfermeira e perguntou sobre o médico que havia saído do quarto. Ela respondeu que ninguém havia entrado ou saído da UTI. Atônito, explicou a enfermeira que havia conversado com seu anjo da guarda. Ele perguntou se ela acreditava nos anjos e esta respondeu que sim.

Seu pós-operatório foi excelente e dois dias depois, estava em casa. Após o tempo necessário de recuperação, resolveu fazer uma viagem com sua esposa e filho para visitar sua irmã. Quando estavam partindo de regresso, o filho pediu ao pai que aguardasse um pouco para despedir-se de uma amiga. Roberto disse para que não demorasse, pois desejava voltar durante o dia (não queria dirigir a noite).

Só que o filho demorou muito. Roberto saiu do carro, começou a falar palavrões, blasfemar, enquanto a esposa o lembrava do fato de ele ter recebido uma graça (cirurgia bem-sucedida) e a visão do anjo da guarda. Neste momento, um senhor muito humilde que empurrava uma carroça com papéis, disse-lhe: - Não fique nervoso! Como vai a sua vida? Se continuar assim vai ficar doente!

Roberto achou que ele seria a pessoa que passaria as informações, mas este despediu-se dizendo: - Fique com Deus e seu anjo da guarda. Quando o filho chegou, Roberto abraçou-o e juntos agradeceram pelo fato de ele estar vivo. Roberto terminou o e-mail relatando a necessidade de contar esta experiência e que a sua esposa havia recomendado visitar o site Esotérico para que lê-se sobre seu anjo guardião.

Finalizou o e-mail com estas palavras: (...) A vaidade pessoal está muito presente e a mensagem de Cristo está sendo comercializada como um produto qualquer. Você tem algo para dizer-me? Ao ler a mensagem fiquei extremamente emocionada, pois senti que era verdadeira. Fui pesquisar a data da cirurgia e pós-operatório. Para minha surpresa, meu anjo estava presente na Terra.

Concentrada, pedi humildemente uma mensagem angélica, peguei uma folha e caneta para escrever, mas não consegui. Ansiosa (pois o e-mail havia acabado de chegar) resolvi ligar para 102 (auxílio a lista) pois Roberto não deixou telefone, mas, seu nome completo. Liguei para a cidade onde morava e consegui o número, que dava sinal de ocupado. Pensei: " Poxa, meu anjo! Será que é para desistir?"

Depois de várias tentativas, uma voz masculina atendeu: - Alô?
Respondi em tom suave: - Gostaria de falar o senhor Roberto, ele está?
Friamente o rapaz perguntou: - Quem deseja falar com ele?
- Uma amiga, respondi.
Ele disse-me: - Ah! Então era você que estava ligando antes?
Respondi: - Sim, mas estava ocupado.
- O que você quer com ele?
- Creio que ele é o seu pai, não?
- Não interessa! Por que você quer saber se ele está?
- Calma, isto não é trote. Só desejo falar com ele.
- Como é o seu nome?
- Meu nome é Monica.
- Se você é a Monica, eu sou o Cebolinha. Meu pai não conhece nenhuma Monica. Diga o que deseja falar com ele e eu passo o recado, é a mesma coisa.
- Desculpe, mas desejo falar com seu pai. É a segunda vez que estou pedindo. Mas se não for possível, tudo bem. Obrigada... e sua mãe está?
- Eu já não falei que não interessa! Não enche o saco!
Disse-lhe: - Meu Deus!... Sei que seu pai sofreu uma cirurgia delicada e o pós-operatório foi muito bom...
- Você é médica? Não me lembro de nenhuma Dra Monica...
E pacientemente respondi: - Não...ele disse que viu seu anjo da guarda na UTI e...
- Ele é louco e é bom você desligar.
- Calma, me escute. Sei que fizeram uma viagem, você demorou ao despedir-se de uma amiga, mas ele o abraçou quando chegou, não foi?
- Eu não lembro desta viagem e o que você tem com isso?
- Pela terceira vez, estou pedindo: posso falar com seu pai? Tenho um recado importante. Se ele não desejar ouvir, desligará, simples.
- Não vou passar para ele.
- Incrível tudo isso...eu estou com uma dificuldade imensa em transmitir uma excelente notícia, imagine a dificuldade de Deus para contatar seu pai ou qualquer outra pessoa na Terra.
- O que você quer dizer com isso? Que é Deus?
- Claro que não. Por que está me tratando desta maneira?
- Você pode falar de anjos e do que você quiser. Eu não gosto de nada disso, nem eu, nem minha família.
E com a voz embargada finalizei: - Falta-lhe amor, amor. Só escute e repita ao seu pai: "a vaidade pessoal está muito presente, você tem algo para dizer-me?"
O rapaz desligou o telefone.
Eu tentei dizer.

Monica Buonfiglio

 
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