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Monica Buonfiglio
COLUNA DA MONICA
Quarta-feira, 03 de novembro de 2003
Solidão

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Uma pesquisa realizada na Europa, concluiu que 65% dos entrevistados consideravam a solidão como a prova mais difícil a ser superada; ou seja, temem dez vezes mais a solidão do que a morte. Não deixa de ser contraditório já que vivemos na era da comunicação. Mesmo habitando em grandes cidades, o ser humano sente-se abandonado. A solidão é dividida em três formas:

Sofrida: acontece especialmente para quem vive em uma metrópole. Mesmo em uma comunidade, vive-se em células isoladas. É como morar ao lado de uma casa, mas o proprietário não o cumprimenta. Amar ao próximo como a si mesmo não deveria também se estender ao vizinho? >Quem trabalha em grandes empresas tem a mesma sensação, tratado como máquina de alta tecnologia. Os que estão passando pela 3ª ou 4ª idade, ficam a maior parte do tempo assistindo televisão, numa situação imposta e ofrida.

Agressiva: significa a solidão imposta. Neste caso, existe a falta de compreensão de quem está próximo, especialmente pais, cônjuge ou amigos. Esta solidão é pior que a primeira (sofrida), porque não se tem o apoio dos que vivem na mesma casa, por exemplo. Nesta categoria, muitos chegam a negar a existência de Deus. Os doentes também incluem-se neste item, sentindo-se diminuídos e marginalizados, pois inspiram muitas vezes, sentimentos de repugnância.

Acolhedora: esta solidão é chamada "fecunda e aberta ao conhecimento" ou "solidão cósmica dos sábios". Refere-se portanto, à um período em que se faz necessário ficar só para amadurecer. A pessoa não se deixa abater, não se torna amargo, agressivo ou mal amado. Ela é designada como "fecunda" pois implica na superação de um desafio para obter uma conquista. Não existe fecundidade intelectual ou mesmo espiritual sem a solidão. 10% da população brasileira vive só, mas consideram-se felizes (Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre). Este percentual é pequeno comparado com a Suécia (40% da população vivendo sozinha).

Desde a década de oitenta, aumentou em 41% o número de pessoas que optaram por viverem sozinhas.
O perfil delas: independentes, desejam conforto, não gostam de dar satisfações, assistem aos programas preferidos sem interferência, lêem livros etc. Mas todos declararam que "esta solidão não está programada para sempre".

Se a solidão está junto à depressão, pode ocorrer problemas de saúde como: estresse, prejuízo da imunidade do corpo, sintomas freqüentes de gripes, resfriados, herpes, infecções por bactérias e alcoolismo. A maioria dos solitários são homens (separados) com mais de trinta anos.
A mulher que mora sozinha está na faixa dos 20 aos 28 anos e deseja afirmar sua independência.

A solidão deve encontrar consolo na fé e na superação. Com ela, obtêm-se forças para viver serenamente, superar as provocações, capacidade de comover-se e confortar o próximo. Desta maneira, acaba por ser a mais poderosa energia espiritual, o que proporciona paz na vida.

Monica Buonfiglio

 
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