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Monica Buonfiglio
COLUNA DA MONICA
Quarta-feira, 23 de junho de 2004
A história de São João Batista

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Quando Jesus estava aproximadamente com trinta anos, João Batista iniciou sua pregação perto do Rio Jordão. Seu nome em hebraico, Yonahon, significa "Javé o abençoou". Seu pai, Zacarias, era na época um sacerdote em Jerusalém; a mãe, Isabel, era prima de Maria, mãe de Jesus.

João Batista nasceu quando os pais já eram idosos; este acontecimento também foi anunciado pelo anjo Gabriel ao pai Zacarias (Lc 1,5 - 25). De acordo com as palavras de Jesus, João Batista foi o maior de todos os profetas. No ano 27, ele apareceu como profeta, iniciando sua pregação. Alguns chegaram a acreditar que João era o Messias.

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Vestia-se como os sábios eremitas essênios da época, os quais usavam uma túnica grosseira feita de pele de camelo atada a um cinto de couro (representação da liberdade, da escolha do destino de cada um), e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre. Para que se salvassem do pecado, as pessoas recebiam, por intermédio desse profeta, a ablução nas águas do rio Jordão (ato comum entre os essênios), prática chamada de batismo, razão por que passou ele a ser conhecido como João Batista.

Fazia seus sermões e muitos eram aqueles que o ouviam e acompanhavam. Ele afirmava que o Reino de Deus estava próximo. Batizava a todos e pedia que repartissem seus alimentos e roupas com os mais pobres. Certa ocasião, Jesus o procurou. João batizou o próprio Cristo, embora se achasse indigno até mesmo de desatar-lhe as sandálias.

No momento em que Jesus saiu da água, na cerimônia do batismo, abriu-se sobre Ele uma nuvem e o Espírito Santo se manifestou através de uma pomba; não como uma pomba real, mas uma visão, algo muito pessoal entre Deus e Jesus. Jesus o definiu: "Ele é mais do que um profeta. Jamais surgiu entre os nascidos de uma mulher alguém maior que João Batista". Contudo, o menor no reino de Deus é maior do que ele (Mt 11, 11), referindo-se ao fato de João Batista pertencer ao Antigo Testamento.

Depois do batismo, Jesus entendeu que começava então sua verdadeira missão (fato contestado no Conselho de Nicéia, pois afirmava-se que Ele era filho de Deus desde seu nascimento). Depois de alguns meses, João foi preso na fortaleza de Maqueronte, mas, mesmo no cárcere, acompanhava os trabalhos de Jesus, fazendo perguntas por intermédio de mensageiros (Lucas 7, 19-29).

Por várias vezes, o rei ordenou a sua presença e descobriu que ele era um homem bom e caridoso. Porém a sua sobrinha, chamada Salomé, nutria uma antipatia por João Batista. Um ano depois, na comemoração do seu aniversário, Salomé dançou para o rei. Diante de tanta beleza, este prometeu-lhe que atenderia a qualquer pedido que fizesse. Grandes foram a surpresa e a decepção do soberano quando ela lhe pediu a cabeça de João Batista.

Quando soube do acontecido, Jesus, consternado, foi para o deserto, permanecendo lá por quarenta dias e quarenta noites. Em 1947, foram encontrados registros de que João realmente viveu na comunidade essênia.

Monica Buonfiglio

 
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