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Arte e Cultura
Eu Gosto de Uma Coisa Errada

Eu Gosto de Uma Coisa Errada

Nas reportagens reunidas em Eu gosto de uma coisa errada, 13 delas foram publicadas no site NoMínimo e uma na “Revista” da Folha, entre 2004 e 2005. Todas elas são sobre sexo. Mas afora o fato de circularem mais ou menos ao redor de sexo e nudez, contam histórias de pessoas diferentes com pontos de vista distintos, vivendo em países diversos. No conjunto, elas tecem um retrato da sexualidade no Ocidente neste princípio do século XXI. Pedro Doria faz reportagem à moda antiga. Jornalismo literário. É o repórter presente, andarilho.

Concorra a exemplares do livro!

A primeira aparição de Bruna Surfistinha na imprensa, sua descoberta, está no livro. Entre clubes de swing, big brothers eróticos online, e filmagens pornográficas. Pedro passa dias nu numa cidade onde todos são nudistas, e acompanha um casal que procura parceiras na noite paulistana. Em sua busca, apresenta ao leitor o comportamento sexual no Brasil e no mundo tal como ele é na era da Internet. Já não há mais exibicionistas com a capa de chuva aberta na esquina.

“A Internet é a professora da vez. Jogou luz sobre a cama, franqueou a informação. Liberou o segredo. A dor e o prazer agora são escolhas de cada um”, escreve Joaquim Ferreira dos Santos para a apresentação de Eu gosto de uma coisa errada.

Pedro Doria pertence a última geração analógica. A geração que sabe dar o retorno no carro da máquina de escrever, não se atrapalha em usar o disco de um antigo aparelho telefônico e, principalmente, conhece o anseio dos homens pela nudez feminina. “Sexo nunca deixou de existir, naturalmente – os anos 90 foram como uma espécie de pausa para respirar tanto do movimento de abertura proposto pela Revolução Sexual como para o de seus antagonistas”, explica o autor.

Comprar escondido a Playboy, ou revistinhas de sacanagem ou alugar VHS com sexo explícito pra valer (e ainda por cima descolar um lugar para assistir) era uma aventura para os meninos de 13 ou 14 anos de toda uma geração. A Internet mudou isso, radicalmente. A nudez não tem segredo e é fácil de ser encontrada como sexo explícito. A nudez e o sexo na rede, não são apenas a nudez e o sexo pagos, profissionais. Também já não é mais apenas a nudez e o sexo de quem quer se exibir. É de qualquer um. Mais expostos, por um lado, e mais habituados à exposição sexual, por outro. Ser adolescente, hoje, passou a ter menos mistério. A tecnologia de capturar imagens facilitou a privacidade e, ao mesmo tempo, terminou com ela.

Um arquivo de computador e uma conexão banda larga fazem com que a distribuição seja instantânea. E muitas vezes é. Sexo está sempre em pauta. Ainda mais nas histórias reunidas nessas reportagens de Pedro Doria. Como o leitor verá, todas elas são sobre gente pacata que decidiu experimentar de alguma forma algo com seus corpos, suas emoções.

Sobre o autor

Pedro Doria é colunista do site Nomínimo e do caderno “Link”, de O Estado de São Paulo . É autor do primeiro livro sobre Internet publicado no Brasil: Manual para a Internet – uma visão brasileira (Revan, 1995) e também o primeiro jornalista a ter um blog profissionalmente no país. É vencedor do Prêmio Caixa de Reportagem Social e do Best of Blogs da rede de tevê alemã Deutsche Welle. É casado com a também jornalista Leila Sterenberg, da Globonews, e pai de Laura. Pedro Doria vive no Rio de Janeiro. O seu site é: www.pedrodoria.com.br

Redação Terra

   
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