Príncipe da Pérsia

Príncipe da Pérsia - As Areias do Tempo

Por Carol Almeida

Se fosse para resumir tudo que acontece neste filme em breves linhas, poderíamos condensar os 116 minutos de projeção em corre, salta, pula, cresce, aumenta, briga, sorri, gira o cabelo, sorri com charme, volta a brigar, correr, saltar, pular, dar um triplo carpado para, no fim de tudo, bem... não vamos contar o desfecho da história, não é?

Voltemos então alguns minutos no tempo para recomeçar do zero: Príncipe da Pérsia – As Areias do Tempo é um filme sobre um poderoso reino que invade outro alegando uma possível ameaça de armas de destruição em massa. Armas estas que, claro, não existem. Até aí parece que você já conhece o enredo, mas eis que essa trama se passa na Pérsia Antiga.

Em meio a esse cenário familiar, ainda que tão distante no tempo, existe um príncipe, filho adotivo de um Rei que parece ser mais democrata que republicano. O príncipe se apaixona pela princesa do reino invadido. Porém, entre eles, existe uma adaga e esta arma irá revelar que o passado, presente e futuro podem sim ser controlados com as chamadas Areias do Tempo.

Adaptado do popular e clássico game lançado originalmente em 1989, o primeiro filme Príncipe da Pérsia (sim, porque pode haver outros) tenta colocar em tela grande a essência do jogo que fez o personagem tão popular: suas habilidades acrobáticas. Acreditem, os saltos deste filme podem fazer Diego Hypólito repensar sua carreira.

E se nas várias versões do game Príncipe da Pérsia o sujeito de todos os verbos acima não tem nome, no filme que chega agora aos cinemas ele é registrado em cartório sob a graça de Jake Gyllenhaal, ou melhor, Dastan, um jovem cabeludo com o vigor de uma criança, a elasticidade de um artista do Cirque Du Soleil e o charme de um Gyllenhaal que deixou seu corpo se expandir para músculos nunca dantes vistos nele.

Terra

Foto: Divulgação