Filmes
Ranking
Trailers
MÚSICA
Terra Agito
Terra DJ
Terra Rádio
Rádio Expresso 2222
Videoclipes
Promoções
Showlivre
Coluna Interface
Neoradio
Manguenius
MP3/Tucows
MP3Box
Dave Matthews
Exclusivo!
Chat Show
Carnaval 2001
No Limite
Oscar 2001
Grammy 2001
Rock in Rio
Herbert Vianna
Bruxas de Blair
Luana Piovani
MAM - São Paulo
Museu Virtual
The Boy
The Girl
Guia do Homem
SP Fashion Week
Kids
Disney Blast
Digimon
Pokémon
Turma do Cabralzinho
Banco Imobiliário
Sebastião Salgado
Maratona
Banja
Cabeção
Games
Outerspace
Palavras Cruzadas
Seu time
Afterdark
Almanaque
Brasil Leitura
Pensarte
Proa da Palavra
Trem de Minas
Virtual Books
Blocos
 
 
 

Último sucesso de Paul Auster dá voz a anônimos


Segunda, 26 de novembro de 2001, 12h08

Como um "museu da realidade americana". Assim Paul Auster define seu último livro, um conjunto de histórias reais, escritas por pessoas anônimas, que o autor nova-iorquino leu há anos em uma cadeia de rádio.

I Thought My Father Was God (Achei que meu pai era Deus) reúne anedotas, sentimentos diversos e, sobretudo, coincidências aparentemente incríveis, como a errônea trajetória de um pêndulo perdido no Oceano Atlântico que é localizado em um antiquário por seu dono dez anos após cair no mar.

Editado por Auster, o livro é formado por 180 das 4.000 histórias que o autor recebeu desde que, no outono de 1999, pediu aos ouvintes de uma cadeia de rádio americana que lhe enviassem seus relatos, com a única condição que fossem curtos e reais.

Muitas dessas histórias foram lidas pacientemente por Auster, no primeiro sábado de cada mês, na Rádio Pública Nacional (NPR, em inglês), uma emissora privada, sem fins lucrativos, que se sustenta graças às contribuições de seus ouvintes e de algumas empresas.

Escritor, roteirista e diretor de cinema (Smoke e Lulu On The Bridge), Paul Auster atribui seu último sucesso como "contador de contos" às coincidências e ironias do destino que lhe enviaram milhares de pessoas de diversas idades e classes sociais de 42 estados dos EUA.

I Thought My Father Was God, que acaba de ser lançado neste país, já está na lista dos livros de não ficção mais vendidos do jornal The Washington Post e da empresa de internet Amazon.com, junto às inevitáveis obras sobre Osama bin Laden e o Islã.

Nascido em 1947, em Newark (Nova Jérsei) e considerado um escritor nova-iorquino por excelência, Auster acha que esta obra é "um arquivo de fatos, um museu da realidade americana".

O livro, no entanto, decepcionou a alguns de seus leitores mais fiéis, que não encontram em I Thought My Father Was God o estilo lírico e elegante, nem o ambiente urbano que caracteriza o autor de O palácio da lua, A música do acaso ou Leviatan.

"Talvez esperava muito", confessa um deles, Steve Hurt, na página de internet da empresa Amazon.com.. Os relatos que integram a obra são contados em primeira pessoa por pessoas anônimas de 20 a 90 anos, entre médicos, sacerdotes, agricultores, carteiros e inclusive presos.

As histórias recolhidas "desafiam nossas expectativas sobre o mundo, são anedotas que revelam as forças misteriosas e desconhecidas que dirigem nossas vidas", considerou o autor, cuja esposa, a também escritora Siri Hustvedt, foi quem sugeriu que ele pedisse relatos aos ouvintes.
A cadeia de rádio, a princípio, queria que o autor de A Trilogia de Nova York compusesse os relatos, mas ele não vê com bons olhos escrever por encomenda.

O resultado foi o chamado Projeto Nacional de Histórias, que foi transmitido durante os fins-de-semana em NPR.
Além deste livro, Paul Auster acaba de lançar no mercado uma obra coletiva, junto a escritores como Toni Morrison ou Don DeLillo, sobre os recentes atentados terroristas. Título: Terça-feira, 11 de setembro de 2001.

Efe

volta

 
 

CINEMA
TEATRO
SHOWS
EXPOSIÇÕES

RESTAURANTES E BARES

TURISMO
 
 
 » Conheça o Terra em outros países Resolução mínima de 800x600 © Copyright 2001,Terra Networks, S.A Proibida sua reprodução total ou parcial
  Anuncie  | Assine | Central do Assinante | Clube Terra | Fale com o Terra | Aviso Legal | Política de Privacidade