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"Nova" Bossa Nova conquista Inglaterra e espera pelo Brasil


Domingo, 09 de setembro de 2001, 18h34

Os ingleses sempre tiveram alguma resistência em relação à música que não era cantada em sua língua. Mas isso vem mudando, a ponto de, agora, ser a Inglaterra quem exporta música "típica" de outros países. E, segundo a BBC, o Brasil não escapa dessa onda. Aliás, onde mais se sente a tendência é na "Nova Bossa Nova" - nome não muito original do movimento que une o ritmo nacional dos anos 60 às ultramodernas batidas eletrônicas.

A "novidade" - bem representada pelo álbum Tanto Tempo, último disco de Bebel Gilberto, filha de João Gilberto - levou à renovação do interesse não só dos ingleses, como também dos europeus, pela música brasileira. O CD de Bebel vendeu quase 400 mil cópias desde seu lançamento no ano passado - e apenas 20 mil destas foram no Brasil.

Em Tanto Tempo, Bebel tem a colaboração do grupo inglês Smoke City. Assim como eles, bandas como a Bossacucanova, Zuco 103 e Da Lata - praticamente desconhecidas no Brasil - vêm chamando atenção dos ingleses.

Segundo Joe Davis, dono do selo londrino Far Out e responsável pelo lançamento de diversos discos de Nova Bossa Nova, essa cena vem se formando já há algum tempo - desde o fim dos anos 80.

"A música brasileira começou a ser uma constante em casas que só tocavam acid jazz", disse. "As pessoas começaram a me perguntar que som era aquele e, depois disso, eu comecei a viajar dez vezes por ano para o Brasil em busca de discos novos".

"Quando finalmente me cansei de fazer isso, chamei vários artistas brasileiros e os trouxe para fazer shows. Percebi a existência de um nicho para consumir a música brasileira "clássica" e também nova", disse Davis.

Hoje, o selo Far Out inclui artistas como Marcos Valle e Joyce, dois músicos que viram suas carreiras perderem espaço no Brasil, enquanto renaciam na Europa.

De acordo com Joe Davis, é uma questão de tempo para que o estilo desperte também o interesse dos brasileiros. "A química desse estilo é delicada", garante. Nos dias de hoje, de batidas pesadas e agressivas, parece que as insinuantes e inteligentes melodias nacionais ainda têm muito apelo.

Redação Terra

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