Os doze anos da morte do cantor e compositor Luís Gonzaga foram lembrados com manifestações folclóricas em Recife e no interior pernambucano, principalmente em Exu, no sertão, onde o artista nasceu. Durante o dia vários artistas concederam entrevistas a emissoras de rádio elogiando o trabalho do "Rei do Baião".No Recife, uma grande festa aconteceu na Casa da Cultura, começando com uma missa e apresentação de cantores populares. O padre Cosmo dos Remédios disse que a vida de ‘Lua’ era um exemplo a ser seguido. "Ele nunca esqueceu seu povo e sua terra, sendo um verdadeiro defensor de nossas mais autênticas tradições", afirmou o religioso.
Em Exu, as festividades acontecerão até o próximo domingo, no Parque Asa Branca, onde o artista nasceu e viveu seus últimos dias, onde fica o Museu Luís Gonzaga.
A viúva do autor de Asa Branca, Edelzuíta Rabelo, disse que o nome e a obra de Gonzagão serão lembrados pelos nordestinos durante muito tempo.
Para ela, Gonzaga foi o mais autêntico artista pernambucano, não sendo à toa que foi escolhido em pesquisa popular promovida por uma emissora de TV como o pernambucano do século 20. Uma exposição de objetos do artista e vários shows estão programados.
JB Online
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