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Especial Dia das Crianças

Lilian Witte Fibe

ANOS 60
No túnel do tempo com Lilian Witte Fibe

Até os 12 anos, Lilian queria ser professora ou enfermeira

Equilibrar-se em uma bicicleta não é o forte de Lilian Witte Fibe. Até hoje a jornalista não sabe montar uma 'magrela'. "Não ganhei uma bicicleta quando era criança porque minha mãe tinha medo que eu e meus irmãos fôssemos atropelados na rua", explica, "certa vez, um carro feriu uma menina de cinco anos quase em frente de casa e o fato acabou com a argumentação da criançada".

A bicicleta foi descartada pelos pais de Lilian, mas a garota acabou ganhando um instrumento musical. "Tive aulas particulares de violão, mas meu talento para a música se revelou um redondo fracasso".

Quando criança, Lilian curtia mesmo ir para o quintal de sua casa -- no bairro de Indianópolis, entre Moema e Jabaquara, na capital paulista -- e jogar queimada, pingue-pongue, pular corda, apostar corrida. E até brincar de futebol de botão. "Atualmente, detesto futebol, mas à época era legal brincar com meu irmão", comenta."Ele era um democrata: topava brincar de escola comigo. Eu era meio metida a professora, creio".

A jornalista e seu irmão, dois anos mais velho, eram muito ligados. "Costumava brincar mais com meu irmão do que com minha irmã, quase três anos mais velha", revela. "Minha mãe era muito brava, protegia demais minha irmã. Então eu e meu irmão resolvemos nos virar numa sociedade irrestrita".

Os três irmãos sempre foram os primeiros da classe. "Tivemos uma rígida educação alemã", conta. "Estudei no colégio alemão Benjamin Constant e depois no francês Liceu Pasteur, onde os professores costumavam medir o comprimento das saias das meninas. Ganhei três medalhas de melhor da classe".

Lilian era certinha, mas não santa. Apesar de gostar de estudar, tinha seus dias de revolta. Certa vez, a garota jogou no chão da escola o lanche levado de casa. "Quando minha mãe soube, aconteceu um pequeno drama!"

Hoje aos 47 anos, Lilian lembra que sua geração nasceu com a televisão. "Recordo-me dos festivais de música popular na TV", comenta. "E do Arrelia e do Pimentinha e daquela novela chamada O Italianinho. Quanto aos desenhos, gostava das astúcias da dupla Tom e Jerry".

Apesar da casa própria térrea e dos colégios particulares, a infância de Lilian não foi luxuosa. "Não tínhamos dinheiro e minha tia ajudava a sustentar a família".

"Liloca" decidiu ser jornalista aos 12 anos e nunca mais mudou de idéia. "Antes, dizia que seria professora ou enfermeira, sempre tive a fama de ensinar bem", afirma. "Optei por jornalismo sabendo que seria pobre, mas independente e feliz".

Seu sonho se realizou em junho de 1976, quando se formou em jornalismo pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (Eca/USP). Lilian pisou pela primeira vez numa redação de jornal aos 19 anos, o fato aconteceu na Folha de S. Paulo. A partir de 1991, ancorou o Jornal do SBT, Jornal da Globo e o Jornal Nacional. Até 2003, comandou o Jornal do Terra.

FICHA DA LILIAN
Nome completo: Lilian Witte Fibe
Data de nascimento: 21/10/1953
Apelido: "Liloca", "Loca"
Heróis: "Nunca adotei nenhum herói e até hoje não tenho paciência para filmes de guerra ou luta"
Na escola: "Nunca soube o que era segunda época (era assim que se chamava a recuperação) e também me livrei de todos os exames finais"
Deu trabalho?: "Não gostava de comer, ficava horas à frente de um prato de macarrão. Minha mãe só me deixava sair da mesa com o prato limpo, era um horror"
Animais de estimação: "Tivemos um vira-lata, o Pee-Wee (pronuncia-se Piu-Uí). Depois, uma poodle preta média chamada Chita."
A melhor e a pior lembrança: "Pergunta difícil, não sei, acho que o melhor foi a amizade com meu irmão. Tenho lembranças ruins do golpe de 64, lembro-me de meu pai chegando em casa com o carro cheio de suprimentos, minha mãe muito tensa. Outro dia ruim foi quando minha avó paterna faleceu".

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