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Quinta, 25 de março de 2004, 18h43
Conheça o Caio, a nova arara da Bolívia

Maíra Concistré
Bióloga aprimoranda do Setor de Aves do Zoológico de São Paulo

Divulgação / Zôo SP
O Caio deu um susto no pessoal do Zoológico de São Paulo
Neste mês de aniversário o Zoológico de São Paulo tem dois motivos para comemorar: Primeiro motivo foi o nascimento de uma arara da Bolívia (o nome científico dela é Ara rubrogenys), e o segundo vem sendo o ótimo desenvolvimento deste filhote, mais conhecido como Caio pois teve um pequeno acidente.

É que ele caiu do ninho que fica a uns 3 metros de altura, deixando todos do setor de aves muito preocupados. Mas felizmente, deste tombo só ficou o apelido sem nenhuma conseqüência mais séria.

Filho de pais de primeira viagem, Caio foi abandonado com poucas semanas de vida e adotado, logo em seguida, pelos técnicos do setor. Todo cuidado é pouco, pois o Caio é o primeiro filhote de arara da Bolívia nascido no zoológico, e esta espécie está em extinção devido à destruição do seu habitat e do comércio ilegal.

As araras da Bolívia pertencem a ordem Psitaciformes que compreende as araras e os papagaios. Esta ordem tem como características animais de bico curto, forte e curvo na extremidade, e com uma plumagem muito colorida com diversos tons de verde, azul, amarelo e vermelho.

Originária da Bolívia, eles vivem em regiões montanhosas de clima seco. As araras da BOlívia também são pequenas, se comparadas a outros tipos. Na idade adulta, elas podem atingir até 60 cm de comprimento. Sua plumagem é verde oliva, com regiões vermelhas pela cabeça e asas nos adultos. Já nos filhotes, esta coloração vermelha na cabeça só aparece nos primeiros meses, depois que o animal deixa o ninho.

Caio já apresenta os canhões de penas que darão origem a sua primeira plumagem. Ele vem sendo alimentado com uma papa feita de ração industrializada, própria para filhotes de psitacídeos, misturada com água. Atualmente o Caio mora em uma incubadora, onde é possível manter uma temperatura de aproximadamente 30ºC, que o deixa aquecido todo o tempo.

Passado os primeiros dias mais críticos, a torcida e todo o trabalho é para que este filhote continue se desenvolvendo bem. Por enquanto ele ainda não está exposto, mas seus pais sim, é só visitá-los no zoológico de São Paulo.

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