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Quinta, 21 de março de 2002, 14h19

 

Depois do sucesso de Dustin Hoffman em 1989, com Rain Man, e de Tom Hanks em 1995, com Forrest Gump, a Academia escolheu este ano entre os candidatos ao Oscar cinco filmes ou atores cujo personagem sofre de algum tipo de problema mental, mostrando que não perdeu o gosto pelo tema.

Entre as produções concorrentes, a favorita à estatueta de melhor filme é Uma Mente Brilhante, em que o ator australiano Russell Crowe interpreta o gênio da matemática John Forbes Nash Jr., que luta contra a esquizofrenia. As atenções também estão voltadas para Crowe, um dos possíveis vencedores do Oscar de melhor ator por seu trabalho no filme, aclamado pela crítica.

"A Academia tem a impressão de que encarnar um doente mental requer um verdadeiro trabalho de interpretação", diz Leo Braudy, professor de História do Cinema na Universidade do Sul da Califórnia (USC), lembrando que Hoffman ganhou o Oscar de melhor ator ao interpretar o irmão autista de Tom Cruise em Rain Man.

Seis anos depois, Tom Hanks conquistou a estatueta dourada ao encarnar Forrest Gump, um americano que, apesar de sua limitação mental, consegue estar no centro dos maiores acontecimentos da história do país.

Nesta edição do Oscar, cuja cerimônia será no próximo domingo, são vários os indicados que interpretam personagens com problemas mentais. Crowe compete com Sean Penn, que faz o papel de um pai retardado mental que luta para manter a guarda da filha de sete anos em Uma Lição de Amor.

Na categoria de melhor atriz, a inglesa Judi Dench foi indicada pela interpretação da escritora britânica Iris Murdoch durante seus últimos anos de vida, marcados pelo mal de Alzheimer, no filme Iris. Do mesmo mal sofre o personagem de Norma Aleandro no filme argentino El Hijo de la Novia, indicado ao Oscar na categoria melhor filme estrangeiro.

"Existem muitos elementos dramáticos quando uma pessoa tem esse tipo de problema. Ao mesmo tempo, temos simpatia por ela, porque, evidentemente, não é sua culpa ter problemas mentais", explica Jonathan Kuntz, professor de crítica cinematográfica na Universidade da Califórnia em Los Angeles (Ucla).

Entre os indicados na categoria melhor filme estrangeiro, a comédia norueguesa Elling conta a história de dois pacientes de um centro psiquiátrico reinseridos no dia-a-dia por meio de um programa de reabilitação social.

Mas o gosto por esse tipo de papel não é novidade em Hollywood. Data, segundo Kuntz, dos anos 60. "À medida que a psicologia foi ganhando popularidade como ciência, começamos a ver esses temas no cinema. Houve, em seguida, vários filmes famosos sobre o assunto, como David and Lisa (1962) e Lilith (1964).

AFP

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